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Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Monday, January 31, 2005

Can’t take my eyes of you



Bolas, quero escrever sobre “Closer – Perto Demais”. Bem, sei que é um filme de que toda a gente fala. Bem sei que já tudo foi dito. E que poderei dizer para fazer a diferença? Absolutamente nada. É um filme excelente e emocionalmente esgotante como um bom filme sobre relações deve ser.

As relações do século 21... passa um pouco por aqui. Larry, Anna, Dan e Alice... todos fazem parte de um mundo de oportunidades e oferta e de não satisfação que se confunde com a paixão e vontade de querer sempre mais. Um dos elementos cái na tentação e deixa-se seduzir por querer mais. E é assim... Tal como nos dizem que iría ser.

A vida vai passando por nós, sem amor e glória porque a vontade supera o desejo de amar. Até que apareça alguém que nos faça querer mais... outra vez.

And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is

The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you

And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time

And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...

My mind...my mind...
'Til I find somebody new

Friday, January 28, 2005

Transportes alternativos

Todos os dias, no percurso casa-trabalho-casa, tenho de apanhar o comboio e o Metro. Ontem, por causa de um encontro casual na rua, vim para casa a flutuar. Recomendo.

Thursday, January 27, 2005

Floating like a Cannonball



Só se fala deste senhor… Damien Rice. Ele dá música a um dos grandes filmes que por aí anda nas salas de cinema: “Perto Demais”. Jude Law, Julia Roberts, Clive Owen e Natalie Portman num registo bem distante do “Beautiful Girls”. Ainda não vi o filme, mas conheço Damien Rice. E compreendo porque quem vê o filme adora ouvi-lo.

Em “Closer”, ele encanta com “The Blower’s Daughter”. Hoje num almoço com amigos, falei num tema que há muito me faz companhia nos chamados dias chuvosos, quando me sinto “California Dreamin’”. Basicamente, quando me sinto em baixo. Esta letra é ou não é soberba?


There’s still a little bit of your taste in my mouth
There’s still a little bit of you laced with my doubt
It’s still a little hard to say what's going on

There’s still a little bit of your ghost your weakness
There’s still a little bit of your face i haven't kissed
You step a little closer each day
That i can’t say what's going on

Stones taught me to fly
Love, it taught me to lie
Life, it taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball

There’s still a little bit of your song in my ear
There’s still a little bit of your words I long to hear
You step a little closer to me
So close that I can't see what's going on

Stones taught me to fly
Love taught me to cry
So come on courage
Teach me to be shy
'Cause it's not hard to fall
And I don't wanna scare her
It's not hard to fall
And I don't wanna lose
It's not hard to grow
When you know that you just don't know

What the fuck…?!?

Nunca gostei de correntes e não tenho memória de alguma vez ter enviado alguma. Antes do admirável mundo novo da internet, já eu recebia em casa as cartas via CTT que me prometiam atrocidades várias caso eu não me desse ao trabalho de copiar (naquela altura, à mão!) um texto duvidoso: “Alfredo Gerevásio de Albuquerque ignorou esta corrente e foi atacado por uma manada de bois com o cio em plena Avenida da Liberdade”; “Carina Kurnikova deitou fora esta corrente e levou com uma bigorna em cima quando estava a estender a roupa no Kremlin durante uma manhã solarenga de Outono”.
Por isso, quando vi que este humilde blog tinha sido vítima de algo que eu até agora desconhecia (e que dá pelo nome de Corrente Blogosférica), a minha primeira reacção foi: quero lá saber! Mas duas coisas pesaram na decisão de alinhar com a coisa. Primeiro, a corrente veio do blog que me faz sentir uma Tangerina (apesar de, verdade seja dita, eu não ser uma Tangerina vai para duas semanas). E segundo, o Pecado da Preguiça é um bloguinho recente, dá sempre para encarar esta corrente como uma espécie de praxe de boas-vindas. E se na universidade eu fugia dos veteranos armados com cosméticos comprados nas lojas dos chineses, na blogosfera vou just go with the flow. Ai há uma corrente a circular pelos blogs? Então ‘bora lá a isso:

1 Have you ever used toys or other things during sex?
Bom, o conceito de “other things” é mesmo deveras abrangente. Em relação a brinquedos, só bonecos de peluche armados em voyeurs.


2 Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
Não ligo especialmente à Dildo, nem sequer fui ver o concerto na Torre de Belém. Gosto de algumas músicas, mas preferia quando ela estava nos Faithless. E não, não tenho planos futuros que envolvam sexo com ela.

3 What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?A coisa envolve algemas, areia, um saco de papel da Zara, um Bolo Rei e um porquinho-da-india.

4 Who gave you this dildo?O J.P (aka Mr. Burns) do Oranginalidade.

5. Who are the ones to receive this dildo from you?

Pá, desculpem lá qualquer coisinha…
http://paulorico.blogspot.com/
http://trespastelinhos.blogspot.com/
http://serendipismos.blogspot.com http://blogincartoon.blogspot.com/ http://diogobeja.blogspot.com

SR

Blogo quê?

É corrente? Mas dá azar? Eu sou daquele tipo que não acredita mas,
pelo sim pelo não... cá vai disto. Mas opto sempre pelo mais
fácil. Quando recebo uma corrente do tipo "manda para não sei
quantas pessoas" faço reply all e está feito...

Cá vai disto...

1 Have you ever used toys or other things during sex?
Não...


2 Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
Dildos? Vibradores? não... acho que não... não sei, mas não me parece.

3 What is your kinkiest fantasy you have yet to realize? Tenho vergonha... só se pode contar depois das 3 da manhã. Vá lá.. 2h30.

4 Who gave you this dildo?O J.P (aka Mr. Burns) do Oranginalidade.

5. Who are the ones to receive this dildo from you?

(Os mesmos)

Patrica

Wednesday, January 26, 2005

Digam adeus à preguiça

E dêem as boas vindas a mais um blogger...

divirtam-se.



Blogoon


Dos Bons não reza a História

Numa altura em que a febre dos Oscares vai ser determinante para o comum dos mortais escolher que filme vai querer a acompanhar o seu balde de pipocas, eu admito aqui mais um guilty pleasure: os filmes maus. Aliás, televisão de qualidade discutível, músicas foleiras e filmes básicos são do melhor que há para quando me dá uma daquelas preguiças mentais realmente graves. A dita "cultura que não é merecedora desse nome" serve para duas coisas fundamentais: fazer o cérebro derreter tipo comprimido efervescente OU fazer-nos dar o devido valor aos guiões bem escritos e melodias bem esgalhadas. Gosto de um bom filme de culto. Admiro um blockbuster bem feito. Mas há filmes terríveis que de facto me marcaram.
Por isso mesmo, sempre que sai a lista dos nomeados aos Oscares (se houver justiça no mundo, o Eternal Sunshine Of The Spotless Mind leva o de melhor argumento), eu procuro a lista que realmente me diverte: os Razzies. Os piores dos piores. Os que elevaram o "ser mau" a uma espécie de arte à qual nem todos conseguem chegar. Segue a lista deste ano. Gosto especialmente de ver George W. Bush nomeado para Pior Actor por Fahrenheit 9/11.



Pior Filme

Alexander
Catwoman
Superbabies: Baby Geniuses 2
Surviving Christmas – Natal Radical
White Chicks – Louras À Força

Pior Actor

Ben Affleck / Jersey Girl E Surviving Christmas – Natal Radical
George W. Bush / Fahrenheit 9/11
Vin Diesel / Crónicas deRiddick
Colin Farrell / Alexander
Ben Stiller / Along Came Polly, Anchorman, Dodgeball – Uma Questão de Bolas, Envy – Inveja E Starsky & Hutch

Pior Actriz

Halle Berry / Catwoman
Hilary Duff / Cinderella Story E Raise Your Voice
Angelina Jolie / Alexander E Taking Lives
Mary-Kate & Ashley Olsen / New York Minute
Shawn & Marlon (The Wayans Sisters) / White Chicks – Louras À Força

Pior Dupla

Ben Affleck & Either Jennifer Lopez Ou Liv Tyler / Jersey Girl
Halle Berry & Either Benjamin Bratt Ou Sharon Stone / Catwoman
George W. Bush & Either Condoleeza Rice Ou O Seu Bode De Estimação / Fahrenheit 9/11
Mary-Kate & Ashley Olsen / New York Minute
The Wayans Brothers (normais ou em travesti) White Chicks – Louras À Força

Pior Actriz Secundária

Carmen Electra / Starksy & Hutch
Jennifer Lopez / Jersey Girl
Condoleeza Rice / Fahrenheit 9/11
Britney Spears / Fahrenheit 9/11
Sharon Stone / Catwoman

Pior Actor Secundário

Val Kilmer / Alexander
Ah-Nuld Schwarzenegger / Around The World In 80 Days – A Volta ao Mundo em 80 dias
Donald Rumsfeld / Fahrenheit 9/11
Jon Voight / Superbabies: Baby Geniuses 2
Lambert Wilson / Catwoman

Pior Realizador

Bob Clark / Superbabies: Baby Geniuses 2
Renny Harlin And/Or Paul Schrader / Exorcist 4: The Beginning
“Pitof” / Catwoman
Oliver Stone / Alexander
Keenan Ivory Wayans / White Chicks – Louras À Força

Pior Remake Ou Sequela

Alien V Predator
Anacondas: Hunt For The Blood Orchid
Around The World In 80 Daze
Exorcist 4: The Beginning
Scooby Doo 2: Monsters Unleashed

Pior Argumento

Alexander
Catwoman
Superbabies: Baby Geniuses 2
Surviving Christmas
White Chicks

Tuesday, January 25, 2005

O rio para casa

Há um sítio onde adoro passar o meu tempo. Lá também faz muito frio mas nunca lá fui. Mas adoro lá estar. A infinidade de possibilidades e de cores fazem-me querer ser mais. Maior. Saber mais. Há uma estrela que gosto de pensar que brilha por mim. Chama-se Antares. A imagem mostra o caminho que muitas vezes tomo para lá chegar. É um rio negro e vou sempre pela margem. Sim, quando olho para o céu tenho muitas saudades de casa.


Sunday, January 23, 2005

O meu agasalho para mais uma vaga de frio



Vem aí mais frio. Um pedido a quem por aqui passa. Agasalhem-se. Abriguem-se e aqueçam-se. Mão com mão. Corpo com corpo. Sonho com sonho. Está frio… outra vez. Esta ideia já nem me aquece de fúria. Não posso fazer nada. Só consigo desejar um bocadinho de chuva e que o tempo passe um pouco mais depressa. Ou que não custe tanto a passar. Tenho muito frio. Paciência. Amanhã visto a minha camisola mais quente e tento dar abraços a quem mais gosto só para sentir calor humano. Não. Não vou ceder à depressão instituída. Vou tentar aquecer-me com sonhos de verões quentinhos, beijos ardentes, palavras doces e cafés … cafés daqueles que enchem a alma de contentamento.


Thursday, January 20, 2005

Depressão com hora marcada

Cientistas da universidade de Cardiff fizeram a declaração do dia. A próxima Segunda-feira vai ser o dia mais deprimente do ano. Más notícias para mim que costumo preguiçar no primeiro dia útil da semana. Isto quer dizer que, quando eu estiver bem disposta, está tudo com um mau humor impossivel de adjectivar.

Os conhecedores destas coisas da cabeça e do coração explicam em números a depressão que se avizinha. 1/8W+(D-d) 3/8xTQ MxNA.

Vamos à legenda. W refere-se ao tempo, D é a quantia em dívida, menos o ordenado de Janeiro (d) e T é o tempo que passou desde o Natal. Q é o período desde que se falhou numa tentativa de deixar um vício e M refere-se aos níveis de motivação. NA é a necessidade de agir e fazer alguma coisa quanto à situação.

O cientista acrescenta que a conjugação das más condições metereológicas, das dívidas, do tempo que passou do Natal, o falhanço em atingir os objectivos do Ano Novo e a falta de motivação, vão fazer do dia 24 de Janeiro o mais triste de 2005. O ponto final da teoria é a solução apresentada: praticar exercício físico e ler.

Qualquer razão ou desculpa apresentada de nada serve já. O dia 24 está condenado a depressão. Mesmo que tudo esteja bem, só o facto de estar a ver na TVI Miguel Sousa Tavares a estufar codernizes já me revolveu as entranhas para o resto do mês.


Analgésico para o estado de espírito



Se tu soubesses como os teus gestos mornos me acalmam. Como o teu olhar cúmplice faz com que o mundo páre de rodar, nem que seja apenas durante um precioso segundo. “Vai ficar tudo bem”. Sim, eu sei que vai. Naquele instante eu sei que vai.

Eels – Novocaine* For The Soul

Life is hard
And so am I
You'd better give me something
So I don't die
Novocaine for the soul
Before I sputter out
Before I sputter out

Life is white
And I am black
Jesus and his lawyer
Are coming back
Oh my darling
Will you be here
Before I sputter out
Before I sputter out
Before I sputter out

Guess who's living here with the great undead
This paint by numbers life is fucking with my head, once again

Life is good
And I feel great
Cuz mother says I was
A great mistake
Novocaine for the soul
You'd better give me something to fill the hole
Before I sputter out
Before I sputter out
Before I sputter out
Before I sputter out

*= Novocaine é uma popular marca norte-americana de analgésicos.

Wednesday, January 19, 2005

Em mira técnica

Hoje não estou em condições para escrever. A culpa é do almoço...




Pedimos desculpa por esta interrupção. O Pecado da Preguiça retoma a sua emissão assim que possível.

Sou uma pecadora

Vi isto num blog por onde passo todos os dias e ganhei inveja. Eis um dos meus companheiros de preguiça. Este é mais fugidio. Chama-se Floco de Neve e só costuma aparecer aos fins de semana.

Estava para aqui sem fazer nada...

... à espera que a tarde se começasse a espreguiçar para se ir embora. O cansaço chega devagarinho e instala-se. Como se fosse dono do corpo. Os olhos pesam e acabo por adormecer e tenho um sonho. Sonho que sou um barco. E depois acordo em temor. No mapa mundo do meu pesadelo, Nova Iorque ficava abaixo da linha do Equador.

(nota-se muito que estou com preguiça de escrever?)

Estamos no Google!!! Estamos no Google!!

Este blog já faz parte da imensa aldeia global. Todo o mundo está a um click de distância e a uma motivação qualquer para escrever as palavras "preguiça" e "pecado" na caixa de texto do Google. (www.google.com) E atenção... este blog é logo o primeiro link a aparecer.

Google

Tuesday, January 18, 2005

"Oh chefe, e a sua mulher anda a fazer-lhe um encorning"

Às vezes custa muito vir trabalhar...


1) This department has nothing to fear about the reorganization but fear itself.
2) (don´t think about it... don´t think about it...)
3) - Okay, I´m pretty sure that doesn´t mean anything.
- Maybe less.
- (darn!)

Mais do grande Dilbert aqui.

PS_ But i know wich car i will go...

Monday, January 17, 2005

Eu gosto da segunda feira

Oh injúria! Oh sacrilégio! Oh infâmia! Perdoem-me se dou mau nome aos preguiçosos mas, no meu caso, a segunda feira vem sempre a seguir a um dia odioso chamado domingo, condenado a nunca ter nada de interessante na televisão. Ainda por cima, o Jorge Nuno Pinto da Costa estava ontem no Herman Sic a declamar poesia e a mostrar como não nos devemos portar quando somos entrevistados por alguém.

Ainda assim, foi uma óptima maneira de adormecer mais depressa. Sim, porque ao domingo, designios hormonais julgo eu, ditam que tenho de sofrer de uma insónia horrível. Ontem não foi o caso, graças ao presidente do Futebol Clube do Porto.

Há domingos em que sabe bem ver os filmes que dão à tarde. Por vezes passam uns "teen movies" deliciosos. Aí sim, o domingo vale a pena. Tirando isso, o dia que vem a seguir ao sábado é dos mais chato que pode haver, com estradas entupidas de carros a caminho do IKEA, do Colombo, da praia e do Cascais Shopping. (se houver alguém por aí que seja do norte, pode sempre comentar esta situação e dizer-nos como é aí em cima. Tendo em conta que não fui muito simpática sobre o Pinto da Costa, não sei como vai ser).

Passo então a explicar porque gosto da segunda feira. É o único dia da semana em que posso realmente preguiçar. Hoje então foi a loucura total. Saí às 4 da tarde. Ah pois é!!! (Nota ao leitor: eu entro às 6h30 da manhã e deveria voltar a casa às 2, 2h30. Há dias em que saio... bom, saio a desoras que não interessa agora aqui mencionar).

É o único dia da semana em que não trago trabalho para casa. Chego cedo, consigo estar com a minha gatinha, ler um livro, ajudar nas tarefas domésticas e escrever posts com mais de mil caractéres. Eu gosto da segunda feira porque é o único dia em que posso praticar o culto da preguiça sem que ningém me aborreça... preguiçar por aí.

Bem vindos ao Pecado da Preguiça

Olá. Uma grande saudação a todos os que por aqui passam. Se eu e a SR somos bloguers, vocês devem ser o quê? Posters (deve ler-se pôsters e não pósters. Posters eram as folhas A3 que vinham na BRAVO que eu comprava em alemão e não percebia uma palavra. Bom, sei que "mit" é "com"). Acima de tudo, quero agradecer-vos terem tão rapidamente aceite o desafio da SR. Além de que, devo confessar, é muito giro imaginar como é que vocês são.

Gostamos de sentir que há alguém desse lado. Até porque, se nos lêem já nos devem conhecer um pouco. Já devem ter reparado que a SR tem um sentido de humor mordaz e que eu adoro música e tempo quente. E que se calhar, gostávamos de preguiçar um pouco mais. Obrigada por lerem.

Um robot de cozinha, um fim-de-semana na Quarteira, um magnífico automóvel

Era mais ou menos óbvio que corriamos este risco quando criámos um blog movido a Preguiça. Estávamos, como diziamos quando puxávamos os cabelos a quem nos passava à frente na fila para o baloiço, “mesmo a pedi-lhas, e toma toma” (é favor ler o “toma toma” em tom de cantilena irritante). Se nos assumimos como Preguiçosas, não podemos estar à espera que quem por aqui passa se encha de energia e desate num frenesim de comentários.
Mas, verdade seja dita, é estranho passar constantemente por aqui (acho que a maioria dos pageviews são meus e da patrica) e poucas vezes ter Comments para ler. O ego, essa coisa frágil, despeja o rol de dúvidas existenciais: “Mas será que vem aqui alguém?”; “Aquele último post era assim tão desinspirado?”.
Começa então aqui a campanha de solidariedade: deixa um comentário e faz uma blogger feliz. Assim mesmo, só para percebermos se is anybody out there. Prémios não incluídos. O título era só publicidade enganosa.

Sunday, January 16, 2005

Não me lixem...

... as Segundas-feiras começam oficialmente às seis da tarde de Domingo.

Friday, January 14, 2005

Estou farta do frio

Há 24 horas que não escrevo... aos preguiçosos que por aqui passam, peço desculpa. Prometo que não volta a acontecer. Ainda assim, para quem me lê agora, aqui fica o aviso. O que vai acontecer a seguir é um puro exercício de saudade e nostalgia. Sim, estou farta do frio. Estou tão farta, tão farta que, do que tenho mais saudades neste momento é do calor abrasador de Barcelona. Daquele calor de cortar a respiração.

Só me lembro da sensação de sair do avião e ficar extasiada com o cheiro do calor de Barça, BCN, Barcelona. Que saudades, que saudades. Que saudades da orxata, do granizado de limão, dos churros recheados, das tapas bascas numa das transversais ao Palau da Musica Catalana.

Sinto a falta da sombra que os edifícios da Habitat e da Fnac fazem na Praça da Catalunha, de comer uma sandes de queijo em Barceloneta e passear até ao fim do passeio da Via Olímpica sob um calor abrasador, arrasador, dominador, desgastante e confortante.

Dava tudo para poder voltar a subir as escadas da Fira até ao Palau Nacional e olhar a cidade. Voltava a subir ao topo da Sagrada Família e a prestar devoção a Sant Jordi na Catedral.

Faz-me falta percorrer o passeig de gracia e entrar na Casa Milá. Olhar cá de baixo para a luz que entra no pátio. E olhar lá em cima para o terraço fora deste mundo da Pedrera e mirar as chaminés que me olham... desconfiadas.

E o calor, o calor de Barcelona, o carrer Gosol, Tibidao, o sempre fresco Montjuic, o funicular, as patatas fuertes e a "cerveza" bem fresquinha. E o Floco de Neve que não conheci. Até dele sinto a falta.

E a manzana da Discordia? E o "pan com tomate"? E o Hard Rock Cafe? E a praia de Barceloneta? E ver as estrelas no Mare Magnum? Alguém faz viagens no tempo? Não quero recuar. Quero avançar para o dia 15 de Agosto e entrar no aeroporto de Lisboa com um bilhete de avião para Barcelona na bagagem. Chegar às ramblas, apanhar o metro e ir até ao Parque Guel para um passeio. Mas desta vez, quero fazê-lo de mão dada... e suada.



Thursday, January 13, 2005

A menina está com dói-dói

Ui...


Wednesday, January 12, 2005

Dr. Jekyll e Mr. Hyde

Só para dizer que quando não me sinto Preguiçosa, sinto-me uma Tangerina.




Guilty Pleasures

- comer um gelado enorme e estragar o apetite para o jantar de propósito;
- ver anúncios na Tv Shop a colectaneas de êxitos dos anos 80 e cantar todos os refrões de cor e salteado;
- não correr para o autocarro para o perder de propósito e ficar mais alguns minutos a perceber o quanto gosto do sol frio de inverno;
- sair de casa sem vestir o casaco porque gosto de ficar com pele de galinha;
- comer um pacote inteiros de gomas em forma de amoras - como as que comprava na mercearia do bairro quando era miúda - e ficar com dor de barriga a seguir;
- sair de casa só para ir beber um café rápido e afinal só voltar muitas horas depois;
- falar sozinha quando vou na rua.;
- abraçar-te com muita força para sentir o meu corpo a ficar sem peso.

Para que serve a preguiça? Para desculpar tudo e mais alguma coisa

Se alguma vez eu tive aspirações a ser compositora, estrela de rock, manager de uma banda, guitarrista dos Suede, ou qualquer coisas que o valha, foi por causa desta música. Adorava que tivesse saído da minha caneta. Mas a preguiça é tramada e tudo ficou para um dia mais tarde. Agora, acabou-se. Ainda assim, de cada vez que ouço esta música, sinto-me bem.

Snow Patrol – “Run”

I'll sing it one last time for you, Then we really have to go, You've been the only thing that's right, In all I've done

And I can barely look at you, But every single time I do, I know we'll make it anywhere, Away from here

Light up, light up, As if you have a choice, Even if you cannot hear my voice, I'll be right beside you dear

Louder louder, And we'll run for our lives, I can hardly speak I understand, Why you can't raise your voice to say

To think I might not see those eyes, Makes it so hard not to cry, And as we say our long goodbye, I nearly do

Slower slower, We don't have time for that, All I want is to find an easier way, To get out of our little heads

Have heart my dear, We're bound to be afraid, Even if it's just for a few days, Making up for all this mess

Tuesday, January 11, 2005

Leva sempre o tempo contigo

Estou sem forças para escrever um post como deve ser. Ainda assim vou tentar superar a noite mal dormida, o dia cansativo, o computador que me cega, a luz que me fatiga e tentar ver o lado bom do dia de hoje. E não é que tenho material para o fazer?

A máquina de café hoje não funcionava e consegui ver o nascer do sol na rua onde trabalho. É que tive de ir tomar uma dose de cafeína essencial ao snack-bar da esquina onde sempre me recebem com um sorriso. Agradeço a quem colocou as moedas de 2 cêntimos interditas naquele caixote onde se bebe uma amostra de café para enganar o sono.

O dia foi correndo, certinho, direitinho até que um convite inesperado para almoçar me leva à beira rio. O sol que batia de frente e que me cegou fez-me chorar de alegria. Comeu-se bem ali perto do Tejo. A companhia era a melhor que se pode ter. Um amigo para todas as ocasiões e a quem devo muitos sorrisos.

Hoje, agradeço-lhe ter-me levado a apanhar sol e a ir com ele para o trabalho. É como diz o Neil Finn dos Crowded House, "everywhere you go, always take the weather with you". Obrigada B. Assim é fácil encarar os próximos dias com optimismo. Mesmo que chova.

Se não me der a preguiça, vou praticar os ensinamentos de Neil Finn.

Testes psicotécnicos

Eu quando for grande quero ter um blog assim.

Este post é inútil. Desliguem o computador.




A arte é inútil. Voltem para casa.
(instalação de Ben Vautier)

Monday, January 10, 2005

Lema de um preguiçoso nato

... assim como eu.



Obrigado Diogo...

Hobbes: Do you have an idea for your story yet?
Calvin: No, I'm waiting for inspiration. Youcan't just turn on creativity like a faucet. you have to be in the right mood.
Hobbes: And what mood is that?
Calvin: Last minute panic!

Finalmente passou-me a preguiça e aprendi a colocar imagens

Para iniciar as hostilidades, uma BD do meu guru.



PS: Obrigado, Diogo.

Dança, preguiçosa!

Uma troca de olhares faz com que ele e ela se apaixonem por 5 minutos. A preguiça de amar com calma e tempo faz dela uma rapariga com pressa. Pressa para tudo. Pressa para viver. Ele saboreia tudo. Vive a vida lentamente e gosta. Cada pormenor é um momento. Cada momento é uma recordação. Os dois atravessam a sala e começa a tocar uma música no salão. toda a gente deixa de existir. Os olhares voltam a encontrar-se e os corpos abraçam-se. O abraço dá em dança, uma dança lenta e íntima entre estranhos.Dançam bem juntinhos. Ela só pensa no número que ele calça, no perfume que usa, o quão bom namorado seria, que bem que ele lhe iria ler histórias na praia, à beira mar... como será a voz dele. Depois, ouve o coração dele a bater.. "tum, tum", "tum, tum". A música acaba... ele vai-se embora. Ela nem deu conta do tempo passar. "Nobody said it was easy". C. Martin

Saturday, January 08, 2005

Sobre a importância do protector solar

Reza a lenda que o texto que se segue é mesmo o discurso de final de ano lectivo de um professor de uma escola secundária norte-americana. Verdade ou mito urbano, não faço ideia. Fiquei a conhecê-lo por causa de um vídeo que passava insistentemente na MTV, com o nome “Everyone's Free (To Wear Sunscreen)”. No lugar geralmente destinado ao nome do artista, podia ler-se “Baz Luhrmann”, mais conhecido como realizador de “Romeu+Juliet” e “Moulin Rouge”. O vídeo sempre me intrigou, sobretudo por nem sequer se tratar de uma música, ficando assim tão deslocado de toda a pop cor-de-rosa que passava na MTV. Todo o discurso era dito em tom monocórdico, com uma tímida batida de dança por baixo. Consistia numa listagem de conselhos que deviam ajudar os finalistas daquele ano a prepararem-se para a vida no mundo real. Mas o narrador fazia a ressalva: “De tudo isto, a única coisa de que tenho a certeza é de que devem usar sempre protector solar”. Às vezes dou por mim a rir sozinha quando uma destas frases me volta à memória sem pedir permissão. E me ajuda a colocar os ditos "problemas" numa outra perspectiva. Uma perspectiva, se quiserem, mais preguiçosa. Porque os verdadeiros problemas, afinal, resumem-se a uma embalagem de plástico de cores garridas à venda em qualquer supermercado. Ah, então afinal até nem dá assim muito trabalho...

Ladies and Gentlemen of the class of '97.
Wear sunscreen. If I could offer you one tip for the future, sunscreen would be it. The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience... I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth; oh, nevermind, you will not understand the power and beauty of your youth until they've faded. But trust me, in 20 years you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now, how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are NOT as fat as you imagine.

Don't worry about the future; or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum. The real troubles in life are apt to be things that never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.

Do one thing everyday that scares you. Sing. Don't be reckless with other peoples hearts. Don't put up with people who are reckless with yours. Floss. Don't waste your time on jealousy; sometimes you're ahead, sometimes you're behind. The race is long, and in the end, it's only with yourself. Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters. Throw away your old bank statements. Stretch. Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year olds I know still don't.

Get plenty of calcium. Be kind to your knees, you'll miss them when they're gone.

Maybe you'll marry, maybe you won't. Maybe you'll have children, maybe you won't. Maybe you'll divorce at 40. Maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary.... Whatever you do, don't congratulate yourself too much or berate yourself either - your choices are half chance, so are everybody else's.

Enjoy your body, use it every way you can... don't be afraid of it, or what other people think of it... it's the greatest instrument you'll ever own. Dance... even if you have nowhere else to do it but in your own living room. Read the directions, even if you don't follow them. Do NOT read beauty magazines they will only make you feel UGLY.

Get to know your parents, you never know when they might be gone for good. Be nice to your siblings; They're your best link to your past, and the people most likely to stick with you in the future. Understand that friends come and go, except for the precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle because the older you get, the more you need the people you knew when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard. Live in Northern California once, but, leave before it makes you soft. Travel.

Accept certain inalienable truths. Prices will rise, Politicians will philander, you too will get old. And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble, and children respected their elders. Respect your elders. Don't expect anyone else to support you. Maybe you'll have a trust fund, maybe you'll have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out.

Don't mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will look 85.

Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia; dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts, and recycling it for more than it's worth.

But trust me on the sunscreen.

Friday, January 07, 2005

Enquanto estou com preguiça de escrever um post a sério

Progress isn't made by early risers. It's made by lazy men trying to find easier ways to do something.

Robert Heinlein (1907 - 1988), autor de ficção científica norte-americano



O medo da solidão provoca preguiça

- O que é que tens?
- Não sei.
- Tens de saber. Estás estranha e não sabes o que tens?
- Não sei, já disse.
- A sério? Estranho? Não tenho sabido nada de ti nos últimos tempos...
- O quê?
- Não dizes nada. Não me contas nada.
- És curioso. Mas não tenho nada para contar.
- OH! Tens lá agora... toda a gente tem o que contar.
- Porquê? Não tenho nada para contar. A minha vida vai seguindo certinha todos os dias. Vai correndo bem. Nada de novo.
- E paixão? Tens uma paixão nova e não queres contar? Conheço-o?
- Não.
- Não? Não o conheço?
- Não. Não tenho ninguém.
- Não?! Como é possível?
- Tanto é que continuo a inspirar e a expirar, a levantar-me de manhã, a apreciar o sol de inverno que me encadeia, a espreitar a lua de madrugada, a sorrir, a sentir e a andar ... um passo à frente do outro.
- Viver sem amor?
- Sim. Viver sem amor.
- Não te sentes só?
- Não.
- Não?
- Não. Há quem invente paixão para não ter de enfrentar a solidão.
- O quê?
- Sim. É uma forma de preguiça. Preguiça de enfrentar uma vida sem amor, mesmo que não seja correspondido. Preguiça de viver ... simplesmente viver.
- ...

Thursday, January 06, 2005

O amor torna os nossos juízos de valor preguiçosos

A parte mais estúpida de nos apaixonarmo-nos é que é sempre bom. Sabe sempre bem. Por mais dramática que seja a nossa história, por mais impossível que seja o amor, por mais proibída que seja a atracção. Mesmo quando se sofre, é uma dor saborosa, masoquista. Sofrer por amor mata-nos, mas faz-nos viver de um modo que nada mais nos consegue fazer viver. Tornamo-nos devoradores dos detalhes do objecto do nosso desejo. Reparamos em tudo, analisamos até à exaustão, desenvolvemos obsessões. Tornamo-nos ridículos. Orgulhosamente ridículos. Temos grandes alegrias e devastadoras tristezas. Conseguimos finalmente perceber aquele climax daquele filme, absorver aquele pedaço daquela letra de música. Tudo é sobre nós. Tudo nos lembra que nos falta um bocado, que deambula por aí, sob o nosso vigiar atento. Sonhamos acordados. Somos heróis todo o dia, todos os dias. Na nossa cabeça. Porque todos os dias somos protagonistas do “nosso” filme. “Nosso”. Meu e teu. Os nossos finais felizes, perfeitos. E temos a certeza que faríamos aquela pessoa feliz. Somos a peça que lhe falta. E sentimos que aquela pessoa é o nosso puzzle inteiro.

Wednesday, January 05, 2005

Errata

Afinal, há um comentário... oops. Bola para o pinhal!

A preguiça elevada ao extremo

Nos tempos livres que tenho entre a preguiça que domina o meu estado de espírito, sempre vou lendo qualquer coisa. Há meses que tenho andado atrás de um livro intitulado "Killing Bono". A minha busca (não muito aturada, devo confessá-lo como boa preguiçosa) acabou por dar frutos e encontrei o dito por acaso numa loja em Lisboa.

O livro chama-se "Killing Bono" e foi escrito por Neil McCormick, um antigo colega de escola do vocalista dos U2 que decidiu ser uma estrela do rock. Esta decisão foi tomada mais ou menos na mesma altura em que os actuais detentores do estatuto de banda do momento começaram a sua escalada para a dominação mundial.

O autor disse uma coisa que me aflige pois ele quase que concorre directamente comigo ao lugar de preguiçoso mor do rock. Neil McCormick nunca foi a lado nenhum como músico. Deu concertos, entrevistas e até apareceu na televisão. Ainda assim, destacou-se como jornalista de música na revista Hot Press de Dublin.

O que ele disse foi: "cheguei a culpar os meus pais por me terem dado uma infância e adolescência saudáveis e sem problemas, pois toda a estrela de rock precisa de ter qualquer coisa de mau na vida e que o atormente. Olhem para o Bono! A mãe dele morreu quando ele era múdo. Não admira que ele necessite de ser amado por milhares de pessoas que se juntam em estádios em adoração e extâse total".

Se isto não é ser-se preguiçoso então não sei. Um tipo que culpa a infância feliz por nunca ter sido ninguém é um pouco exagerado. É tudo uma questão de talento. Ou se tem ou não se tem. Neil McCormick quase que entra na categoria de preguiçoso. O que o safa do estatuto é o facto de ter escrito um livro que estou a adorar ler e que tem 358 páginas.

Nota mental: eu e a SR não registámos qualquer comentário aos nossos posts. Isso é bom sinal. Os nossos leitores são como nós. Missão cumprida!

Se eu não fosse tão preguiçosa, será que era capaz de escrever coisas assim ? (*)

The most unfair thing about life is the way it ends. I mean, life is tough. It takes up a lot of your time. What do you get at the end of it? A death. What's that, a bonus?!?
I think the life cycle is all backwards. You should die first, get it out of the way. Then you go live in an old age home. You get kicked out when you're too young, go collect all your super, then, when you start work, you get a gold watch on your first day. You work forty years until you're young enough to enjoy your retirement. You drink alcohol, you party, and you get ready for High School. You go to primary school, you become a kid, you play, you have no responsibilities, you become a little baby, you go back into the womb, you spend your last 9 months floating with luxuries like central heating, spa, room service on tap, then you finish off as an orgasm! Amen.

George Constanza in Seinfeld


(*) = duvido!

Tuesday, January 04, 2005

A preguiça de amar... via sms

Quando se ama e se tem um telemóvel, tudo acontece. "O amor acontece". Vai-se do céu ao inferno em segundos que é o tempo que separa "1 Mensagem recebida" do momento em que a mensagem abre e aparece o nome de quem nos escreve. O coração dispara quando se ouve um "ti ti", ou um "tururu, tururu, tururu" ou um simples "tim".

Com um sms, sentimos o mesmo quando que sentíamos quando estávamos na escola secundária e passava por nós o tal rapaz giro e popular por quem julgamos estar apaixonadas. Ele nem sabe que estamos no mesmo planeta. Mas com o sms, o final é diferente. Quando recebemos um é porque alguém sabe que existimos.

Então, é aí que acontece tudo. A ânsia de saber se quem se lembra de nós é quem queremos cresce e todos os sentidos ficam em alerta durante os segundos em que carregamos a mensagem e o nome se revela. Se tudo corre bem... ai se tudo corre bem... o coração acelera, acelera muito.

Não se consegue conter um sorriso e o que são meras letras tornam-se palavras sussurradas ao ouvido. A mensagem pode ser um beijo esquecido, um entrelaçar de dedos à distância ou uma troca de olhares cúmplice ainda que cega. Depois responde-se. Depois espera-se. E se amar é esperar, também se ama por sms.

Mas porque é que não dizemos o que escrevemos a quem queremos? Medo? Receio? Falta de Coragem? Não. Preguiça. Porque não queremos deixar de nos sentir assim. É pura preguiça.

Manual de Gramática (em short version, para agradar aos Preguiçosos)

“Nós”. Segunda pessoa do plural. Mas nós nunca vamos passar de “eu e tu”, assim, singulares. Para sempre com os verbos conjugados em separado. Outros pronomes já conquistaram o seu lugar. No fundo, é tudo uma questão de regras. É pura gramática.

E agora que já fui profunda, posso voltar à preguiça. Sempre é mais seguro do que continuar para aqui a pensar na vida....

A preguiça do 007

Ok, eu gosto de preguiçar, mas se me dessem dinheiro e meios para fazer um James Bond até me esforçava para fazer uma coisa como deve ser. Este fim de semana, a TVI trasnmitiu aquele que é possivelmente, o meu James Bond favorito. Mas a desgraça abateu-se sobre o meu ser (sim, estou a ser dramática... para que não haja dúvidas). É que a malta lá das produções Brocolli esteve-se nas tintas para o filme numa série de cenas que seriam espectaculares. Tudo resulta muito bem no cinema onde a tela não é grande coisa, mas quando se vê o filme na TV, o que é que sucede? Sucede que se nota que o chroma usado em várias partes empolgantes do filme é do mais manhoso que pode haver. Exemplo? A cena inicial quando Bond, James Bond luta pela vida em cima do hovercraft contra o coreano fanático por bons carros. Nota-se bem que lá atrás é um filme de má qualidade. Tenho dito. Vou voltar a exercer o vício da preguiça.

Monday, January 03, 2005

Pode ser que para a próxima...

... eu esteja com menos preguiça e seja capaz de de facto escrever um post, em vez de estar só a pilhar o dicionário ou a citar pessoas , pelos vistos, bem menos preguiçosas do que eu.
Mas ainda não vai ser hoje. Estou com a moleza pós-almoço em pleno. Fica então um novo Elogio À Preguiça, desta vez cortesia dos meus queridos Suede:

Lazy

Here they come, with their make up on,
As lovely as the clouds come and see them,
Boys and girls and their mums and their words,
And their romances and jobs and their sons
Barking mad kids, lonely dads,
Who drug it up to give it some meaning,
From the raves and the council estates,
They're reminding us there's things to be done
But you and me, all we want to be is lazy
You and me, so lazy
Here they come, gone 7 am,
getting satellites and sky getting cables,
Bills and Bens and their mums and their friends,
Who just really really want to be loved,
Uncle Teds and their legendary vests,
Helping out around the disabled,
From the flats and the maisonettes,
They're reminding us there's things to be done
But you and me, all we want to be is lazy
You and me, so lazy
You and me, all we want to be is lazy
You and me, so lazy
You and me, all we want to be is lazy
You and me, so lazy
It's you and me, it's you and me, it's you and me

Written by Anderson Produced by Ed Buller, 1996 Song duration - 3:Track 3 on the album "Coming Up"Track 15 on the album "Singles"Suede's 12th single

Preguiçar mais uns diazitos este ano

No dia em que regresso de uma semana de férias, só uma notícia me deixa com um sorriso nos lábios... “2005 vai ter mais um fim-de-semana, mais dois feriados, que ao todo serão 11 e as pontes possíveis passam de 4 para 5. No ano passado foram gozados 138 dias de lazer, um número que sobe para 146 em 2005”. Ora, isto tudo muito bem aproveitadinho dá menos oito dias de trabalho. Se tivermos em conta que este ano tem 365 dias, três já lá vão... quase metade do ano é passado a descansar. Positivo!!!

Tiraste-me as palavras da boca

A preguiça não é mais do que o hábito de descansarmos antes de ficarmos cansados.
Jules Renard, escritor francês do séc. XIX

Sunday, January 02, 2005

A minha primeira vez!

Sejam gentis. é o meu primeiro post no ciberespaço... como é a estreia, estou com preguiça para escrever o que quer que seja. A minha vida no ciberespaço segue dentro de momentos. Temos 363 dias de preguiça pela frente.