A preguiça elevada ao extremo
Nos tempos livres que tenho entre a preguiça que domina o meu estado de espírito, sempre vou lendo qualquer coisa. Há meses que tenho andado atrás de um livro intitulado "Killing Bono". A minha busca (não muito aturada, devo confessá-lo como boa preguiçosa) acabou por dar frutos e encontrei o dito por acaso numa loja em Lisboa.
O livro chama-se "Killing Bono" e foi escrito por Neil McCormick, um antigo colega de escola do vocalista dos U2 que decidiu ser uma estrela do rock. Esta decisão foi tomada mais ou menos na mesma altura em que os actuais detentores do estatuto de banda do momento começaram a sua escalada para a dominação mundial.
O autor disse uma coisa que me aflige pois ele quase que concorre directamente comigo ao lugar de preguiçoso mor do rock. Neil McCormick nunca foi a lado nenhum como músico. Deu concertos, entrevistas e até apareceu na televisão. Ainda assim, destacou-se como jornalista de música na revista Hot Press de Dublin.
O que ele disse foi: "cheguei a culpar os meus pais por me terem dado uma infância e adolescência saudáveis e sem problemas, pois toda a estrela de rock precisa de ter qualquer coisa de mau na vida e que o atormente. Olhem para o Bono! A mãe dele morreu quando ele era múdo. Não admira que ele necessite de ser amado por milhares de pessoas que se juntam em estádios em adoração e extâse total".
Se isto não é ser-se preguiçoso então não sei. Um tipo que culpa a infância feliz por nunca ter sido ninguém é um pouco exagerado. É tudo uma questão de talento. Ou se tem ou não se tem. Neil McCormick quase que entra na categoria de preguiçoso. O que o safa do estatuto é o facto de ter escrito um livro que estou a adorar ler e que tem 358 páginas.
Nota mental: eu e a SR não registámos qualquer comentário aos nossos posts. Isso é bom sinal. Os nossos leitores são como nós. Missão cumprida!
O livro chama-se "Killing Bono" e foi escrito por Neil McCormick, um antigo colega de escola do vocalista dos U2 que decidiu ser uma estrela do rock. Esta decisão foi tomada mais ou menos na mesma altura em que os actuais detentores do estatuto de banda do momento começaram a sua escalada para a dominação mundial.
O autor disse uma coisa que me aflige pois ele quase que concorre directamente comigo ao lugar de preguiçoso mor do rock. Neil McCormick nunca foi a lado nenhum como músico. Deu concertos, entrevistas e até apareceu na televisão. Ainda assim, destacou-se como jornalista de música na revista Hot Press de Dublin.
O que ele disse foi: "cheguei a culpar os meus pais por me terem dado uma infância e adolescência saudáveis e sem problemas, pois toda a estrela de rock precisa de ter qualquer coisa de mau na vida e que o atormente. Olhem para o Bono! A mãe dele morreu quando ele era múdo. Não admira que ele necessite de ser amado por milhares de pessoas que se juntam em estádios em adoração e extâse total".
Se isto não é ser-se preguiçoso então não sei. Um tipo que culpa a infância feliz por nunca ter sido ninguém é um pouco exagerado. É tudo uma questão de talento. Ou se tem ou não se tem. Neil McCormick quase que entra na categoria de preguiçoso. O que o safa do estatuto é o facto de ter escrito um livro que estou a adorar ler e que tem 358 páginas.
Nota mental: eu e a SR não registámos qualquer comentário aos nossos posts. Isso é bom sinal. Os nossos leitores são como nós. Missão cumprida!
0 Comments:
Post a Comment
<< Home