O medo da solidão provoca preguiça
- O que é que tens?
- Não sei.
- Tens de saber. Estás estranha e não sabes o que tens?
- Não sei, já disse.
- A sério? Estranho? Não tenho sabido nada de ti nos últimos tempos...
- O quê?
- Não dizes nada. Não me contas nada.
- És curioso. Mas não tenho nada para contar.
- OH! Tens lá agora... toda a gente tem o que contar.
- Porquê? Não tenho nada para contar. A minha vida vai seguindo certinha todos os dias. Vai correndo bem. Nada de novo.
- E paixão? Tens uma paixão nova e não queres contar? Conheço-o?
- Não.
- Não? Não o conheço?
- Não. Não tenho ninguém.
- Não?! Como é possível?
- Tanto é que continuo a inspirar e a expirar, a levantar-me de manhã, a apreciar o sol de inverno que me encadeia, a espreitar a lua de madrugada, a sorrir, a sentir e a andar ... um passo à frente do outro.
- Viver sem amor?
- Sim. Viver sem amor.
- Não te sentes só?
- Não.
- Não?
- Não. Há quem invente paixão para não ter de enfrentar a solidão.
- O quê?
- Sim. É uma forma de preguiça. Preguiça de enfrentar uma vida sem amor, mesmo que não seja correspondido. Preguiça de viver ... simplesmente viver.
- ...
- Não sei.
- Tens de saber. Estás estranha e não sabes o que tens?
- Não sei, já disse.
- A sério? Estranho? Não tenho sabido nada de ti nos últimos tempos...
- O quê?
- Não dizes nada. Não me contas nada.
- És curioso. Mas não tenho nada para contar.
- OH! Tens lá agora... toda a gente tem o que contar.
- Porquê? Não tenho nada para contar. A minha vida vai seguindo certinha todos os dias. Vai correndo bem. Nada de novo.
- E paixão? Tens uma paixão nova e não queres contar? Conheço-o?
- Não.
- Não? Não o conheço?
- Não. Não tenho ninguém.
- Não?! Como é possível?
- Tanto é que continuo a inspirar e a expirar, a levantar-me de manhã, a apreciar o sol de inverno que me encadeia, a espreitar a lua de madrugada, a sorrir, a sentir e a andar ... um passo à frente do outro.
- Viver sem amor?
- Sim. Viver sem amor.
- Não te sentes só?
- Não.
- Não?
- Não. Há quem invente paixão para não ter de enfrentar a solidão.
- O quê?
- Sim. É uma forma de preguiça. Preguiça de enfrentar uma vida sem amor, mesmo que não seja correspondido. Preguiça de viver ... simplesmente viver.
- ...
4 Comments:
Muito bom o texto, a sério que gostei!
Espero que a vossa preguiça vos continue a oferecer dons como estes. Já sou fã!
Também adorei o texto. Mais um sinal positivo - depois de tantos outros - para eu encarar a minha vida da forma correcta: a minha. Obrigado Patrícia! Gosto muito de ti! :)
Muy bien. Se é assim com preguiça imagino com um red bull ! :-) Continua! Bjs
Tive de voltar a este post. Todos são bons mas este é especial...
Parabéns, mais uma vez...
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