.comment-link {margin-left:.6em;}

Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Tuesday, October 31, 2006

Happy Halloween!



The Simpsons - Especial de Halloween "Treehouse of Horror", season XIV

Monday, October 30, 2006

O Gonçalo

Os desígnios da arquitectura moderna permitem que tenha um novo afilhado sem nunca o ter visto. Bom, tecnicamente já lhe vi as pernitas um dia em que fui ao terraço e ele estava no quarto dos pais a desajudar a mãe a arrumar qualquer coisa. Entretanto nasceu-lhe um irmão. Pelo choro não sei dizer se menino ou menina. Posso não lhe ter visto a cara, mas a voz sei-a de cor já que o quarto dele é contíguo ao meu e sei também que é um reguila. Quer dizer, pela forma como às vezes os pais gritam lá em casa, ele É um mini-terrorista. Vou para sempre recordar a voz daquele miudo num dia em que estava a jogar à bola em casa. A mãe avisou-o para ele ter cuidado senão tirava-lhe o brinquedo. Pouco depois, qualquer coisa caiu ao chão assim como se lhe tivessem atirado uma bola. Antes que a fúria da mãe tomasse forma, ouvimos o Gonçalo: “Oh Mãe, fui eu que bati nisto. Não foi a bola. Fui eu e foi sem querer!”. Ontem, tentei dormir a sesta para enganar o relógio com uma nova hora. Meia hora passou-se bem, a outra nem por isso. Inspirado pelo jogo da noite anterior, ou talvez não, o Gonçalo decidiu testar a pontaria aos penaltys contra a parede que partilha comigo ao mesmo tempo que fazia o relato. Nestes momentos lembro-me da voz doce do meu vizinho numa noite de calor enquanto chamava pelos pais de tanta sede que tinha. Para este reguila ocupar o meu coração de vez, só me falta saber se ele é do Benfica.

Sunday, October 29, 2006

Sixth Sense (but i don´t see dead people)

É suposto que com os meus cromossomas X e Y tenha vindo como brinde grátis uma geringonça de seu nome "sexto sentido". O problema é que eu não sei distinguir acessos de "intuição" com acessos de "paranóia". E dava-me jeito que a Susaninha que mora na minha cabeça se calasse de vez em quando. Vá, moça: deixa-me lá dormir em paz.

Errata (Segunda-feira, 12:18): OK, as aulas de ciências no secundário já lá vão e pesquisas feitas na internet com grandes cargas de sono raramento dão bom resultado. Post isto, onde se lê cromossomas X e Y deve ler-se "dois cromossomas X". Thanks, Elora.

Friday, October 27, 2006

And tonight we can truly say: together we're invincible (*)



Quando gosto verdadeiramente de um concerto, não consigo falar dele em condições. Tudo é uma amalgama disforme de sons, luzes, pele de galinha, suor e estômago aos trambolhões - uma sensação de liberdade e felicidade que não se explica. Muse ontem foi, sem dúvida nenhuma, um dos melhores concertos que vi este ano (e provavelmente um dos melhores que vi na minha atribulada existência terrestre). Críticas a sério, podem ler no site do Sol ou no Cotonete (desculpem, mas o Blogger esteve a beber e não consigo fazer links).
Quanto a mim, só digo isto: eu quero é comer mel da covinha que o vocalista Matthew Bellamy tem no queixo. Ai, eu e os tipos com bandas...

(*)= da letra de “Invincible", do novo Black Holes And Revelations.

A setlist:

Take a Bow
Hysteria
Map of the Problematique
Butterflies and Hurricanes
New Born
City of Delusion
Plug in Baby
Forced in
Bliss
Apocalypse Please
Hoodoo
Invincible
Supermassive Back Hole
Starlight
Time is Running Out
Stockholm Syndrome
*encore*
Citizen Erased
Muscle Museum
Knights of Cydonia

Nota mental...

... sobre os Muse ontem à noite.

No próximo concerto, quero um lugar perto da ou na bateria.






A música que fica: "Muscle Museum" (Foi mais ou menos assim )

She had something to confess to
But you don’t have the time so
Look the other way
You will wait until it's over
To reveal what you’d never shown her
Too little much too late

Too long trying to resist it
You’ve just gone and missed it
It's escaped your world
Can you see that I am needing
Begging for so much moreT
han you could ever give

I don’t want you to adore me
Don’t want you to ignore me
When it pleases you yeah
And I’ll do it on my own

Thursday, October 26, 2006

Let´s conspire to ignite

Estes senhores, mais logo. A ver se me salvam de uma semana muito complicada (já vos disse que agora é o tecto da cozinha que está a cair? Pois...):



Muse "Starlight". De "Black Holes And Revelations", um album claramente no top 3 dos meus melhores do ano.

Wednesday, October 25, 2006

...

Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.

No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.

Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.

Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.

Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.

Eugénio de Andrade

Tuesday, October 24, 2006

E vai querer a nossa promoção de pão de alho?

Quando tinha os meus 11 ou 12 anos, era completamente fã da Murphy Brown. Hoje em dia ainda gosto, mas na altura era agarrada num nível quase toxicodependente. Lembro-me bastante bem de várias das piadas, mas uma delas vem-me à cabeça várias vezes: numa das suas ácidas picardias, Murphy Brown resolve vingar-se de um inimigo mandando entregar em casa dele durante dias a fio pizzas de anchovas às quatro da manhã.

Na altura pensei: "boa vingança. Um dia ainda hei de fazer isso a alguém". E disso me fui lembrando várias vezes nos quase quinze anos seguintes. Sem nunca o chegar a concretizar. Só pensava na hipótese.

Ora digamos que muito recentemente conheci uma pessoa hedionda e que me fez a vida negra durante um par de dias. O número da Telepizza é qual, mesmo?

Monday, October 23, 2006

Singles: Vida de Solteiro

Esteve a dar no Hollywood. Cameron Crowe realiza o filme que mais me deve ter marcado na adolescência.

A Frase: "Somewhere around 25, bizarre becomes immature."

A música (gravada a ferro e fogo na minha memória): "Crown Of Thorns" dos Mother Love Bone

"So I'm singing... This is my kinda love.
It's the kind that moves on ... It's unkind and leaves me alone"



Os Ídolos estão lá (quase) todos: Eddie Vedder, Jeff Amment, Stone Gossard, Chris Cornell, Layne Staley, Jerry Cantrel.

Como diz Cliff para Janet: "You rock my world".

Saturday, October 21, 2006

Antes que eu seja expulsa da Apple Store da 5a Avenida...

So dizer um grande HELLO directamente de NY. Agora vou dar de frosques porque o tipo da loja esta a olhar para mim de lado.

Beijinhos!

PS: Merda de teclados!

Friday, October 20, 2006

De mim para mim

Por razão nenhuma... acho que é razão suficiente para se comprar uma prenda para nós. De nós. Obrigada. De nada.



"If I touch a burning candle
I can feel no pain.
In the ice or in the sun
it's all the same.
Yet I feel my heart is aching.
Though it doesnt beat, it's breaking.



And the pain here that I feel... try and tell me it's not real.
I know that I am dead... yet it seems that I still have some tears to shed"

p.s.: com este veio também o "Brokeback Mountain" (adoro estas histórias de amor com contornos invulgares).

Vá... fala-me lá ao ouvido

Comecei a semana com uma grande surpresa. Um disco deste senhor... John Mayer editou esta semana em Portugal “Continuum”, o terceiro disco de originais e, senhores ouvintes, que disco. Não vou aqui dissertar sobre a maturidade do músico e a qualidade das músicas. Essas balelas ficam para os críticos. Limito-me apenas a dizer que gosto... gosto muito deste cd com lugar cativo na aparelhagem lá de casa neste início de Outono. E porque não há “simplex” no amor... vá, fala-me lá ao ouvido.



It's not a silly little moment
It's not the storm before the calm
This is the deep and dyin breath of
this love we've been workin on
Can't seem to hold you like I want to
so I can feel you in my arms
Nobody's gonna come and save you
we pulled too many false alarms

We're goin down
and you can see it too
We're goin down
and you know that we're doomed
my dear
we're slow dancing in a burnin room

John Mayer – “Slow Dancing In a Burnin’ Room”

p.s.: A SR chegou sã e salva a NY!

Wednesday, October 18, 2006

Vou dar (outra) volta. Mas desta vez em trabalho, ok?!


Esta cidade:




Para ver esta malta:



Já vos disse que gosto do meu emprego? Pois.

Pure Morning


Hoje, a minha manhã começou assim. Ainda de madrugada, cái uma trovoada sobre Lisboa com trovões bem sonoros e raios bem definidos. Só por causa disso, hoje fui a pé da paragem do autocarro até ao trabalho só para ver o céu negro riscado de branco. O dia começou bem.

Monday, October 16, 2006

Ainda sobre o Bairro...

No Bairro Alto existe uma considerável probabilidade de nos cruzarmos com pessoas que conhecemos. O pior é quando o Destino/Coincidência/Karma/Deus/Alá/Buda/ Coelhinho da Páscoa (riscar o que não interessa) faz questão de que essa sucessão de encontros imediatos nos obrigue a fazer comparações. E a tirar daí conclusões.

Uma noite no Bairro Alto


Dizem que tive a experiência completa do Bairro Alto em Lisboa. Gente à porta dos bares a beber, rapazes embriagados ao fim da (nossa) noite que se metem connosco e fazem com que queira fugir dali a sete pés. Mas, comecemos pelo principio. Nove da noite e já estou atrasada. Finalmente chega o táxi e rumo ao ponto de encontro onde já me esperam VM, SR e GG de pincel e rimel na mão. (Mais tarde, encontro uma amiga no Bairro Alto que, apesar da má iluminação da Bica em diz: “Ficas tão gira maquilhada”). Segue-se o jantar. Sushi com uma coisa que eles dizem que é saqué com frutos silvestres. Sá-quê? Para mim é suminho e bebo dois copos daquilo. É bom! Segue-se o Bairro Alto que parecia conhecer só de ouvir falar. Vamos ao Bedroom onde não há camas vagas mas encontramos cadeiras livres no Velvet. Uma morangoska depois, partimos à descoberta do (para mim) mito urbano que é o shot de pastel de nata. Não me lembro do bar onde o encontrámos. Classificação do copinho: muuuito bom! Falta um copo para acabar a noite com as amigas. E aí é que a experiência se completa. Um shot de tequilla bebido à pressa para fugir de dois rapazes bêbados sem noção da distância. Dizem-me que é mesmo assim. Mesmo assim, a noite soube a pouco. VM, SR e GG obrigado por tudo... quando é a próxima?

Pastel de nata:
Ingredientes:
licor de cafe + advocaat + canela
Método de Preparação : primeiro, entra o licor de cafe. Depois o advocaat e seguir a canela por cima

Sunday, October 15, 2006

Ooooooooooooooh, a half way theeeeeeeeere!

Noite de Sábado. Depois de uma festa de 80s a rebentar de pessoas e de pregos arrepiantes do DJ de serviço, acabámos a noite numa discoteca duvidosa com música a condizer (e ai o que eu tenho um soft spot por música duvidosa!). Encontro uma pessoa conhecida e trocamos olás, sorrisos e beijinhos antes do meu cérebro ter tido tempo de processar “quem é esta? Ah, é a XPTO que eu não suporto!”. Resumindo ao essencial: uma pessoa que eu odeio descobriu um segredo arrepiante acerca da minha pessoa – que eu sei toda a letra do “Livin´On A Prayer” dos Bon Jovi.

Friday, October 13, 2006

Look at me...

"If I could tear you from the ceiling
I know the best have tried
I'd fill your every breath with meaning
And find the place we both could hide

Don’t go and leave me
And please don’t drive me blind
(…)

If I could tear you from the ceiling
I’d freeze us both in time
And find a brand new way of seeing
Your eyes forever glued to mine."

Placebo - "Blind"

Bom fim de semana!

Quê?

O Rei

É favor aplaudir de pé o trabalho de 25 pessoas ao longo de seis meses.

Thursday, October 12, 2006

Londres em versão telegráfica (porque estou muito preguiçosa para escrever um texto pipi...)

Banda Sonora aconselhada enquanto lêem este post:



Pelas minhas contas feitas por alto, esta foi a décima segunda vez que fui a Londres. Capricho tonto, só possível por não pagar estadia e sobreviver a sandes. Gosto muito de Londres porque é a minha casa longe de casa. Porque não tenho de pensar no prazo de entrega do texto XYZ ou se falta comprar leite, mas ando num Metro com 16 linhas diferentes sem nunca me perder e chamo as ruas pelos nomes. Gosto porque vou sozinha, chego sozinha ao aeroporto, faço sozinha o check in com o pensamento de “e se eu agora fosse e nunca mais voltasse?”. Só pela possibilidade. Porque sei que volto. Apesar dos abraços apertados que recebo sempre que chego a Heathrow. Gosto de torrar o dinheiro em compras sem complexos (70 por cento das compras de Natal estão despachadas). Ainda não tive coragem de pedir talão do Multibanco. Gosto de ter estômago para comer ovos mexidos e bacon e backed beans ao pequeno almoço quando cá nem leite consigo beber quando acordo. Gostei mesmo muito de ver o Blue Man Group, apesar de não saber explicar que raio foi aquilo (muita tinta, muita banana esmagada, toneladas de papel higiénico a cair do tecto). Gostei de ver o Avenue Q, apesar de achar que tinha mais parra que uva. Gostei que praticamente todas as lojas estivessem a dar o novo dos The Killers aos altos berros.

Mas agora já estou de volta. Com um patinho de borracha em versão Darth Vader e 25 DVDs novos na bagagem.

Wednesday, October 11, 2006

Em loop

All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, They're all I can see

I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world

Snow Patrol - "Chasing Cars"

Tuesday, October 10, 2006

“Here’s looking at you kid”


Foi com algum espanto que um amigo descobriu que eu nunca tinha visto o “Casablanca”. Devo confessar que quando o coloriram, senti que estavam a esventrar um clássico e recusei-me a vê-lo. A cores (melhor, em sépia) e a preto e branco. Fundamentalismos àparte, aceitei o desafio e vi “Casablanca”, a história de dois amantes que vão sempre ter Paris mas que vivem na mentira sem que uma das partes o saiba. E ainda assim amam-se porque amar é isso mesmo. É gostar sem condições mesmo sem se saber o que se passa na cabeça e no coração de outra pessoa. É sentir um arrepio sem que se tenham aberto portas para provocar uma corrente de ar. Porque o amor é uma coisa que se explica apenas de uma forma. O amor é só amor. Um beijo é só um beijo. Um suspiro é só um suspiro.

Ilse: "I can't fight it anymore. I ran away from you once. I can't do it again. I don't know whats right any longer. You have to think for both of us. For all of us."
Rick: "All right I will. Here's looking at you kid.
Ilse: " I wish I didn't love you so much."

Friday, October 06, 2006

Treino mensal

Faço um exercício recorrente. Venho ao blog e selecciono nos arquivos um mês do ano passado para fazer o ponto da situação. Ao olhar para Outubro, verifico que em 2005 foram 31 dias difíceis de passar. Devo confessar que os 6 dias que já levo deste também não têm sido melhores por outras razões. Se há um ano era o excesso de trabalho, em 2006 isso mantém-se mas deve acrescentar-se um bloqueio mental do qual nem Leonard Cohen me salva. Isto tudo só para dizer que não achei o “Cats” nada de especial.

Tuesday, October 03, 2006

O shuffle do meu iPod

1. Será a voz da minha consciência?
2. Será simplesmente cruel?
3. Será a melhor inteligência artificial de todas?

Pois... a dúvida assola-me há muito tempo mas hoje, estou muito indecisa em adjectivar o meu iPod. Especialmente depois de ele me ter dado "Unfinished Sympathy"... assim do nada.

The curiousness of your attention
Has got my mind and body aching
(...)
You're the book that I have opened
And now I've got to know much more

Like a soul without a mind
In a body without a heart
I’m missing every part

p.s.: A SR chegou bem a Londres. Que ela tenha umas excelentes férias.

Monday, October 02, 2006

Vou dar uma curva...

... mas deixo os detalhes para os The Clash explicarem: