Pecado da Preguiça
From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com
Tuesday, January 31, 2006
Monday, January 30, 2006
Feliz 28 anos e 2 meses
"Ora bem, para a menina Patrica, preparei uma coisa especial. Demorou 2 meses, mas está pronto. Tome lá um nevão para lhe alegrar o domingo" -São Pedro
Até que a digressão nos separe
Chegou ao fim a segunda temporada. Vou ter saudades. Vou ter saudades muitas saudades de ouvir o "shhh" quando os actores entram e do nervoso miudinho da subida ao palco sempre a conferir se tudo corre bem. Queques há muitos, suspiros nem por isso. Obrigado por tudo ter sido tão bom. Antes vocês que outros quaisquer.
Sunday, January 29, 2006
Ah, assim não vale!
Eu sei que cairam uns floquitos do céu. Mas se não dá para fazer bonecos com nariz de cenoura nem batalhas à la Calvin Versus Susie, acho que tecnicamente aquilo que se passou não conta como nevar.
Não vi nada sequer remotamente parecido com isto:
Para grande pena minha...
Não vi nada sequer remotamente parecido com isto:
Para grande pena minha...
Thursday, January 26, 2006
Sou especialista em...
jinx:
A person or thing that is believed to bring bad luck.
A condition or period of bad luck that appears to have been caused by a specific person or thing.
tr.v., jinxed, jinx·ing, jinx·es.
To bring bad luck to.
[Possibly from jynx, wryneck (from its use in witchcraft), from Latin iynx, from Greek iunx, perhaps from iuzein, to call, cry.]
O mais parvo é que eu até tenho uma vozinha na minha cabeça a dizer-me "não faças isso que assim aquilo depois corre mal" e eu vou e faço à mesma. Mas pelo menos só faço jinx a mim mesma, caso contrário seria um perigo para quem me rodeia.
A person or thing that is believed to bring bad luck.
A condition or period of bad luck that appears to have been caused by a specific person or thing.
tr.v., jinxed, jinx·ing, jinx·es.
To bring bad luck to.
[Possibly from jynx, wryneck (from its use in witchcraft), from Latin iynx, from Greek iunx, perhaps from iuzein, to call, cry.]
O mais parvo é que eu até tenho uma vozinha na minha cabeça a dizer-me "não faças isso que assim aquilo depois corre mal" e eu vou e faço à mesma. Mas pelo menos só faço jinx a mim mesma, caso contrário seria um perigo para quem me rodeia.
Wednesday, January 25, 2006
Ex Incorporated, SA
Não tenho nenhum "ex" digno dessa designação com o qual não me dê bem. Eu sei que todas as regras ditam a que nunca mais se dê grande confiança a pessoas com as quais se teve qualquer "coisa" (termo lato para não ferir susceptibilidades), especialmente quando o ponto final foi amargo e envolveu choradeira da grande ou pelo menos berros ouvidos em todo o quarteirão. Comigo as coisas não funcionam assim. Já tentei desenvolver várias teorias com o "porquê", mas a verdade é que é um fenómeno sem grande explicação: gosto deles, são meus amigos e pronto. Se me dei ao trabalho de me envolver com eles, é porque são pessoas que de algum modo valem a pena e voltam a valer depois da ferida estancar e cicatrizar. Fim de explicação.
Se não fossem os meus "ex", parte das minhas tralhas ainda estariam em casa da minha mãe, nenhum dos móveis do Ikea estaria montado (mais por eu ser preguiçosa do que desengonçada) e passaria os meus dias a ler BD sentada num tapete velho enquanto comia atum directamente da lata.
A última vez que tive de solicitar os serviços de um "ex" foi este Sábado, para colocar no tecto um candeeiro design que tem tanto de giro como de frágil e lixado de montar. O processo fez-se pacificamente. Tirando o detalhe do rapazinho em questão ser ainda capaz de terminar as minhas frases e de prever as minhas reacções . "Quatro anos foi muito tempo. Não te esqueças que eu te conheço muito bem".
Pois, pois. Vê lá é se não queres que eu te largue o escadote.
Se não fossem os meus "ex", parte das minhas tralhas ainda estariam em casa da minha mãe, nenhum dos móveis do Ikea estaria montado (mais por eu ser preguiçosa do que desengonçada) e passaria os meus dias a ler BD sentada num tapete velho enquanto comia atum directamente da lata.
A última vez que tive de solicitar os serviços de um "ex" foi este Sábado, para colocar no tecto um candeeiro design que tem tanto de giro como de frágil e lixado de montar. O processo fez-se pacificamente. Tirando o detalhe do rapazinho em questão ser ainda capaz de terminar as minhas frases e de prever as minhas reacções . "Quatro anos foi muito tempo. Não te esqueças que eu te conheço muito bem".
Pois, pois. Vê lá é se não queres que eu te largue o escadote.
Tuesday, January 24, 2006
Faz-me falta o calor
(post anual sobre a minha falta de paciência para o frio)
Faz-me falta o mar salgado. Faz-me falta o sair da água, sentir o sol quente na pele e a água fresca a passar-me pelos dedos. Faz-me falta sentir os pés picados pelas conchas à beira mar. Faz-me falta subir o areal com o calor a secar-me a cara e chegar à tolha que está imaculada. Faz-me falta deitar-me e soltar um suspiro de satisfação.
Faz-me falta o mar salgado. Faz-me falta o sair da água, sentir o sol quente na pele e a água fresca a passar-me pelos dedos. Faz-me falta sentir os pés picados pelas conchas à beira mar. Faz-me falta subir o areal com o calor a secar-me a cara e chegar à tolha que está imaculada. Faz-me falta deitar-me e soltar um suspiro de satisfação.
Monday, January 23, 2006
Porque faço parte dos 49,4 por cento que restam
Quando tinha uns oito anos, a minha tia passou-me um marcador da Mollin e disse "anda comigo, vamos fazer uma coisa gira". Dei por mim a, com a supervisão entusiasmada de um adulto, desenhar cornichos, dentes podres e olhos negros em cartazes de um senhor de cabelo muito bem penteado e sorriso rígido.
Quando tinha uns treze anos, toda a gente da minha turma usava ténis-bota da All Star. Os meus pais não me podiam comprar uns. Daí que quando na feira de Mem Martins apareceu uma imitação muito fiel ao original, chaguei o juízo à minha mãe até ela me oferecer os ténis. Tinham apenas um pequeno problema: eram cor-de-laranja. O meu pai passou-se: "filha minha não anda com nada dessa cor!". Não descansou enquanto não deitou as sapatilhas para o lixo. "Sabes, essa é a cor de um partido político que o teu pai não gosta nada", explicou-me como pode a minha mãe. Enfim, serviu ao menos para regatear uns All Star azuis dos verdadeiros.
Quando tinha nove anos conheci a minha avó paterna, com a qual não tinha contacto antes devido a trocas e baldrocas da minha família. Era a clássica avózinha doce, de cabelo armado pela laca, casaco de malha e dezenas de chocolates da Regina (dos de Laranja!) para me oferecer. Daí que tenha sido sempre muito estranho vê-la despejar litros de vernáculo ácido cada vez que aquele político aparece na televisão. Coisa que acontece até hoje. "Aquele c#$%&, filho de uma grande p#&#, se me aparecesse à frente matava-o", diz com os olhos a faíscar. Quando o noticiário prossegue para outras novas do país e do mundo, o Mr. Hyde da minha avó volta a ser o Dr. Jekyll. "Queres mais um bocadinho de pudim de pêssego, querida? É o teu preferido".
O meu pai está em Berlim a visitar a minha irmã. Ligou-me no Sábado, para dizer que a minha sobrinha está linda e que as ruas estão cheias de neve. E para deixar escapar como quem não quer a coisa "vê lá, amanhã vota bem". Ontem à noite mandei-lhe um SMS com os resultados. Não respondeu. Vamos lá a ver se ele não decide ficar pela Alemanha.
Quando tinha uns treze anos, toda a gente da minha turma usava ténis-bota da All Star. Os meus pais não me podiam comprar uns. Daí que quando na feira de Mem Martins apareceu uma imitação muito fiel ao original, chaguei o juízo à minha mãe até ela me oferecer os ténis. Tinham apenas um pequeno problema: eram cor-de-laranja. O meu pai passou-se: "filha minha não anda com nada dessa cor!". Não descansou enquanto não deitou as sapatilhas para o lixo. "Sabes, essa é a cor de um partido político que o teu pai não gosta nada", explicou-me como pode a minha mãe. Enfim, serviu ao menos para regatear uns All Star azuis dos verdadeiros.
Quando tinha nove anos conheci a minha avó paterna, com a qual não tinha contacto antes devido a trocas e baldrocas da minha família. Era a clássica avózinha doce, de cabelo armado pela laca, casaco de malha e dezenas de chocolates da Regina (dos de Laranja!) para me oferecer. Daí que tenha sido sempre muito estranho vê-la despejar litros de vernáculo ácido cada vez que aquele político aparece na televisão. Coisa que acontece até hoje. "Aquele c#$%&, filho de uma grande p#&#, se me aparecesse à frente matava-o", diz com os olhos a faíscar. Quando o noticiário prossegue para outras novas do país e do mundo, o Mr. Hyde da minha avó volta a ser o Dr. Jekyll. "Queres mais um bocadinho de pudim de pêssego, querida? É o teu preferido".
O meu pai está em Berlim a visitar a minha irmã. Ligou-me no Sábado, para dizer que a minha sobrinha está linda e que as ruas estão cheias de neve. E para deixar escapar como quem não quer a coisa "vê lá, amanhã vota bem". Ontem à noite mandei-lhe um SMS com os resultados. Não respondeu. Vamos lá a ver se ele não decide ficar pela Alemanha.
Friday, January 20, 2006
…
Subo por Alfama, olho de cima a cidade e penso em ti. Sinto vontade de percorrer as ruas de Lisboa de mão dada contigo… porque quando me abraças é sempre com tudo o que tens e o que não tens.
“I know I'll never get over you. So deep this feeling I have for you. Your eyes pierce through my heart. Your smile tears me apartI knew it, it's so trueI'll never get over you”
George Harrison - “Never Get Over You” (Álbum: Brainwashed)
Só de escrever isto já estou a salivar abundantemente
Dois Scones quentes com manteiga derretida. Dois leites com chocolate a escaldar. Duas bicas. Quando eu e a patrica entramos no café já nem temos de abrir a boca, porque a simpática empregada já conhece os nossos hábitos pequeno-almoceiros. Às vezes temos de aturar os relatos sobre a sua devoção a Celine Dion ou ver as fotos do filho. Mas é um preço baixo a pagar pelos melhores scones de Lisboa.
Thursday, January 19, 2006
A Carolina
Estava calmamente em casa quando toca o meu telemóvel. Do outro lado, a minha mãe irritada cuspia amargamente “tens de cá vir buscar a tua filha, que isto não pode ser assim”. “Hum, mas eu tenho uma filha?”, admirei-me. “Não sejas parva. Claro que tens uma filha. Já te fiquei com a tua gata Pimenta, não te fico com a filha também, não julgues! É uma responsabilidade tua, minha menina. Vou aí deixa-la a tua casa agora”.
Momentos depois, tenho uma bebé de uns três ou quatro meses nos braços, vestidinha de cor-de-rosa. Claramente, não lhe sei pegar. Agarro-a pelos sovaquinhos minúsculos e estico os meus braços, olhando para ela de uma ponta a outra. A criança nunca chora, como se estivesse muito habituada a mim. Ligo à minha mãe. “Estou? Olha lá, como é que a bebé se chama?”. “Estás parva? A filha é tua, tu é que tens de lhe dar nome”. Após alguns segundos de reflexão, encolho os ombros e digo: “Pá, fica Carolina. Não sei se é o melhor nome, mas serve”.
Sigo para o emprego, onde me garantem que sim, eu estive grávida e dei à luz uma menina. Penso cá para comigo “ora bolas, eu até acho piada a bebés, mas não era agora. Vou ter de desmarcar as jantaradas que tinha esta semana. E o workshop que eu queria tirar? Já não vou ter tempo. E já não posso comprar tantos DVDs”.
Volto a ligar à minha mãe. “Tens a certeza que não podes ficar com a... (hesito, puxando pelos neurónios) A Carolina! É esse o nome dela! Não pode ficar com ela mais uns tempos? É que agora não me dá jeito”.
E a minha mãe insiste: “Fiquei com a gata quando saíste de casa e já foi muito. Com a bebé ficas tu”.
“E se eu for aí buscar a Pimenta? Não me importo nada”.
Acordei com o alarme do carro do vizinho a tocar lá fora.
Momentos depois, tenho uma bebé de uns três ou quatro meses nos braços, vestidinha de cor-de-rosa. Claramente, não lhe sei pegar. Agarro-a pelos sovaquinhos minúsculos e estico os meus braços, olhando para ela de uma ponta a outra. A criança nunca chora, como se estivesse muito habituada a mim. Ligo à minha mãe. “Estou? Olha lá, como é que a bebé se chama?”. “Estás parva? A filha é tua, tu é que tens de lhe dar nome”. Após alguns segundos de reflexão, encolho os ombros e digo: “Pá, fica Carolina. Não sei se é o melhor nome, mas serve”.
Sigo para o emprego, onde me garantem que sim, eu estive grávida e dei à luz uma menina. Penso cá para comigo “ora bolas, eu até acho piada a bebés, mas não era agora. Vou ter de desmarcar as jantaradas que tinha esta semana. E o workshop que eu queria tirar? Já não vou ter tempo. E já não posso comprar tantos DVDs”.
Volto a ligar à minha mãe. “Tens a certeza que não podes ficar com a... (hesito, puxando pelos neurónios) A Carolina! É esse o nome dela! Não pode ficar com ela mais uns tempos? É que agora não me dá jeito”.
E a minha mãe insiste: “Fiquei com a gata quando saíste de casa e já foi muito. Com a bebé ficas tu”.
“E se eu for aí buscar a Pimenta? Não me importo nada”.
Acordei com o alarme do carro do vizinho a tocar lá fora.
Wednesday, January 18, 2006
3 meses de dona de casa
Continuo com um problema com facas. A cortar queijo então... quer dizer, se se cortar uma fatia de queijo e um bife (da nossa mão) porque a lâmina nos escapa e se for esse o nosso objectivo então acho que está tudo bem.
Apesar de terem passado 180 dias, continuo a querer apagar a luz da casa de banho num interruptor que não existe no lado esquerdo da parede. Tem dias em que entro em casa e me baixo para não deixar a minha gata sair para a escada. Só depois me lembro: “A Chuvisco ficou em casa da minha mãe”.
Esta semana aprendi e da pior forma que, as palavras “Maravilhoso”, “Um”, “Fazes”, “Tu” e “Arroz” só se vão encontrar aqui.
Tuesday, January 17, 2006
Retalhos da vida de uma blogger
1) No outro dia a minha irmã feita alemã ligou-me. “Era para saber como estás. Tenho-me mantido a par pelo teu blog, mas assim só sei as tuas coisas mais íntimas. Agora queria era mesmo saber as coisas mais banais. O que é que tens feito?”
2) Ligou-me há pouco uma amiga de faculdade com a qual só falo de tempos a tempos. “Tenho lido o teu blog. Estás melhor?”
3) Conversa com uma colega , com a qual - apesar de me dar bem - não tenho grandes conversas sobre a minha vida íntima: “Às vezes vou ao teu blog para descontrair, ver como vai esse coraçãozinho. Tu e o gajo do qual tu falas ainda vão voltar a ter qualquer coisa, de certeza”.
Eu e estes meus dedinhos que não sabem guardar segredos tão bem como a boca…
2) Ligou-me há pouco uma amiga de faculdade com a qual só falo de tempos a tempos. “Tenho lido o teu blog. Estás melhor?”
3) Conversa com uma colega , com a qual - apesar de me dar bem - não tenho grandes conversas sobre a minha vida íntima: “Às vezes vou ao teu blog para descontrair, ver como vai esse coraçãozinho. Tu e o gajo do qual tu falas ainda vão voltar a ter qualquer coisa, de certeza”.
Eu e estes meus dedinhos que não sabem guardar segredos tão bem como a boca…
Candidato de eleição
Hoje de manhã, a caminho do trabalho, vi um cartaz de apoio a Mário Soares com uma fotografia do Sr. Nabeiro, o dono do café Delta. Ora aí está. Se este senhor fosse candidato, era rapariga para votar nele.
Monday, January 16, 2006
.. e o dia começa bem
Se há coisa que me alegra o espírito é ouvir uma música dos Police na rádio e descobrir, sempre que ainda a sei de cor.
"Love can mend your life but love can break your heart"...
"Love can mend your life but love can break your heart"...
Sunday, January 15, 2006
Decoração de interiores
Colei uma fita plástica amarela e preta da EMEL a dizer "veículo bloqueado, reboque eminente" em redor do meu frigorífico. Acho que ficou bem catita. Mas algo me diz que só acho piada porque nem carta tenho - e nunca irei ver uma fita daquelas em redor de um qualquer automóvel com papelada em meu nome.
E se houvesse mesmo um bloquador a impedir-me de abrir a porta do frigorífico acho que não ia gostar de estar impossibilitada de aceder aos meus Actimel, à embalagem de queijo creme Queru que só tem o bocadinho da vergonha (apesar de eu morar sozinha!) e às linguiças picantes que têm bolor porque quando fui para Londres no fim de ano deixei a porta do frigorifico aberta.
E se houvesse mesmo um bloquador a impedir-me de abrir a porta do frigorífico acho que não ia gostar de estar impossibilitada de aceder aos meus Actimel, à embalagem de queijo creme Queru que só tem o bocadinho da vergonha (apesar de eu morar sozinha!) e às linguiças picantes que têm bolor porque quando fui para Londres no fim de ano deixei a porta do frigorifico aberta.
Too Much Information
1) O sofá da minha vizinha de cima range comó caraças.
2) Se for o tipo do costume, isto vai ser muito rápido. O que talvez explique porque é que ela tem tão mau humor.
3) Os Franz Ferdinand já estão tocar na minha aparelhagem com o volume no máximo.
2) Se for o tipo do costume, isto vai ser muito rápido. O que talvez explique porque é que ela tem tão mau humor.
3) Os Franz Ferdinand já estão tocar na minha aparelhagem com o volume no máximo.
Estão abertas as hostilidades
Hoje vi a primeira montra deste ano repleta com parafernália do Carnaval. Balões de água incluídos.
Polémicas à parte, se tiraram os crucifixos das salas de aula será que não podemos tirar o Entrudo do calendário?
Polémicas à parte, se tiraram os crucifixos das salas de aula será que não podemos tirar o Entrudo do calendário?
Thursday, January 12, 2006
Oh, porra…
Ontem percebi que a minha fraqueza é gostar muito de gostar de ti. E de querer gostar só porque sim, sem esperar nada em troca. E de ter vontade de o demonstrar, não para te forçar a fazer seja o que for mas só porque acho demasiado bonito para guardar só para mim. Gosto de gostar de ti. Porra, estou num lugar comum e sinto-me bem com isso!
Wednesday, January 11, 2006
Ama-se ...
"... pelo cheiro , pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca." (lido aqui: http://www.sescblog.pt.vu/
Tuesday, January 10, 2006
Sobre os elogios
Acabei agora de regressar de uma reunião-relâmpago de trabalho, feita de pé à porta das Amoreiras. O desafio é interessante. A pessoa com quem vou trabalhar é alguém que admiro e respeito. A mesma pessoa que fez questão em que fosse eu a escolhida para o projecto. Mas, apesar dos elogios ao meu trabalho, a parte na qual o meu ego mais se inflamou foi quando ela me disse "bem, estás muito mais magra".
Lição de informática n.º 1
A função que agora apresento funciona em qualquer sistema operativo. Windows, Mac e Linux.
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Monday, January 09, 2006
Quem diz que no Inverno não faz calor?
Os termómetros espalhados pela avenida marcam oito graus. O autocarro, cheio qb, solavanca-se ao deslizar num piso ainda a recuperar das obras no Túnel do Marquês. Um telefonema. Curto. Volto a colocar os auscultadores. O Seu Jorge grita-me docemente ao ouvido. E penso: “lá fora pode ser Janeiro, mas cá dentro foi Agosto durante um bocadinho”.
Thursday, January 05, 2006
O emprego novo do meu (futuro) marido
Está bem, vai lá. Mas não chegues muito tarde que fiz Bacalhau À Lagareiro para o jantar. O teu preferido.
Eles têm sempre assunto
Os últimos quatro dias de férias compravaram a minha teoria de que os homens têm sempre do que falar. Quer se conheçam há 5 minutos, quer há 5 anos, o tema universal no reino do género masculino é Futebol. É garantido. Basta um dizer “epá, viste o emblema do Benfica naquele jornal? Estava um bocado desbotado” e já está. Passam horas a falar de bola. E se por acaso se juntam ao almoço e ao jantar, o assunto nunca esgota porque, entretanto, já viram o telejornal, a casa tem SKY Sports e dá futebol assim como que A TODA A HORA, leram A Bola de trás para a frente e de frente para trás e até a Carolina Salgado vem à conversa porque saiu numa revista cor-de-rosa. (Ela é a noiva do Pinto da Costa) E que se ganha com isto tudo? Fiquei a saber que o Benfica é a equipa com melhores chances de ser campeão, o Co-Adriaanse, treinador do Porto, não fica até ao final da época, o Micolli é o melhor atleta do campeonato e o grito de guerra da equipa do Chelsea é feito no balneário com a porta aberta para assustar o outro clube. No reino do género feminino, as coisas não são assim. Só se conseguem ter conversas durante muito tempo quando o grau de intimidade assim o permite. Ainda pensei que se podia arranjar um desporto comum às mulheres para podermos falar de tácticas, atletas, torneios, rankings e assim. Lembrei-me do Curling mas, comecei logo a imaginar que alguém iria dizer que “elas estão a varrer o gelo e isso é contra o estatuto das mulheres que estão sempre associadas à lida da casa”. Bom, pensando bem… e depois? Eu sou boa a varrer a casa.
Wednesday, January 04, 2006
O Comment que merece ser um Post
"Shuffle: o oráculo dos tempos modernos. Eu acredito."
Comentado a este propósito pela Sam, do Serendipismos.
Obrigada, artista convidada (mesmo que à força).
Shuffle: função dos leitores de música que selecciona canções aleatoriamente.
Comentado a este propósito pela Sam, do Serendipismos.
Obrigada, artista convidada (mesmo que à força).
Shuffle: função dos leitores de música que selecciona canções aleatoriamente.
Feliz ano novo!
Estou de volta, uma semana e dois dias depois de ter entrado de férias. Foram 9 dias sem o aperto da roupa que uso no trabalho, com muito descanso, noites a ver filmes e jogar buzz na playstation e ainda tive tempo de pôr o cinema em dia. Três noites, três filmes. Depois, quatro dias no Algarve, de papo para o ar. Mas devo confessar que estava com saudades de me sentar à secretária, debaixo da clarabóia da sala e teclar...
Como se fosse isso que estás de facto a sentir
E eis que logo depois de acabar uma conversa clássica de "agora-vamos-brincar-ao-está-tudo-bem-que-há-coisas-das-quais-já-não-é-suposto-falarmos", a função de música aleatória do meu iPod vai e escolhe esta:
Smile Like You Mean It - The Killers
Save some face, you know you've only got one
Change your ways while you're young
Boy, one day you'll be a man
Oh girl, he'll help you understand
Smile like you mean it
Smile like you mean it
Looking back at sunsets on the Eastside
We lost track of the time
Dreams aren't what they used to be
Some things slide by so carelessly
Smile like you mean it
Smile like you mean it
Uma escolha arrepiante. Por vários motivos. Mas agora já está a dar Basement Jaxx. Moving on...
Smile Like You Mean It - The Killers
Save some face, you know you've only got one
Change your ways while you're young
Boy, one day you'll be a man
Oh girl, he'll help you understand
Smile like you mean it
Smile like you mean it
Looking back at sunsets on the Eastside
We lost track of the time
Dreams aren't what they used to be
Some things slide by so carelessly
Smile like you mean it
Smile like you mean it
Uma escolha arrepiante. Por vários motivos. Mas agora já está a dar Basement Jaxx. Moving on...