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Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Friday, April 29, 2005

Alguém me belisque, por favor

Sabemos que "chegámos lá" quando uma das pessoas cujo trabalho mais admiramos está não só a almoçar connosco como chega mesmo a roubar batatas fritas do nosso prato.

Frase do dia

"Não procuro, encontro"... Kandinski

Wednesday, April 27, 2005

There goes my hero

É oficial. O meu novo herói assume que usa a sua roupa interior à mostra (ao contrário de outros) e não hesita em salvar a cidade de um mutante feito de comida nojenta da cantina da escola. Chama-se Capitão Cuecas e é o maior. Ah, é só para miúdos? Hum…. I have to disagree. Dificilmente haverá livro na face do planeta com um título mais apelativo do que este . Ah, e Ranhoso Puto Biónico é um nome brilhante para um vilão.

Olhó nº 200!


Hoje, ao limpar a caixa de correio onde recebo os relatórios de todos os comentários deixados neste vosso humilde blog, descobri que a patrica e eu chegámos aos 200 comments certinhos. Uma vez que o Site Metter dá sempre erro e nós não conseguimos ver o número de pageviews, vão ser estas 200 inserções aqui depositadas por vocês que vão servir de mote para fazer a festa.
Se nunca deixaste um comentário no Pecado da Preguiça, trata disso agora mesmo para te redimires. Contamos contigo para a grande festa dos 300! Mas por agora, tá tudo a abrir as garrafas de Champomi e a comer o belo do croquete. Vai ser abanar o capacete até às tantas.

PS: Nada mau para um blog movido a preguiça...

Tuesday, April 26, 2005

Duran Duran em Lisboa: Falta menos de um mês

A contagem decrescente avança. “Rio” é o tema que vai fechar o concerto… é o meu favorito. Mal posso esperar pelo dia em que vou entrar no Coliseu de Lisboa para ver Simon Le Bon e companhia. Pareço uma teenager… mas é esse o efeito Duran Duran. Eles permitem-nos voltar a ser como fomos há 10, 15 anos quando tínhamos posters deles no quarto e as nossas preocupações se resumiam a chegar a horas à escola e não nos esquecermos dos testes. Ver o Adam Curry no Europe Countdown e esperar sempre pela tarde para apontar a receita de Marshmallows do dia que nos trazia o Nino Firetto no Super Chanel. Apanhar bem a radio da moda no transistor que o pai leva à bola para ouvir os últimos sucessos e ficar de dedo nos botões de “rec” e “play” quando nos dão o nosso primeiro gravador. Só assim podíamos gravar as músicas que vinham no vinil … tão caro. Bons tempos. Ser crescido custa muito.



Rio

Moving on the floor now babe you're a bird of paradise
Cherry ice cream smile I suppose it's very nice
With a step to your left and a flick to the right
You catch the mirror way out west
You know you're something special and you look like you're the best.

Her name is Rio and she dances on the sand
Just like that river twisting through a dustly land
And when she shines she really shows you all she can
Oh Rio Rio dancer across the Rio Grande


I've seen you on the beach and I've seen you on TV
Two of a billion stars, it means so much to me -
Like a birthday or a pretty view
But then I'm sure that you know it's just for you.

Hey now (wow), look at that.
Did he nearly run you down?
At the end of the drive, the lawmen arrive,
You make me feel alive, alive, alive
I'll take my chance, 'cause luck is on my side
I tell you something, I know what you're thinking

No dia seguinte

Por motivos vários, este humilde post está a ser colocado um dia depois do suposto. Mas não faz mal, porque saber a importância do 25 de Abril é saber que é uma data pelo qual não devemos estar gratos durante apenas um dia por ano. E é também saber que a luta mais dura (pela qual indubitavelmente ainda passamos) começou provavelmente no dia 26, depois da adrenalina ter descido e das mangas terem sido arregaçadas para reconstruir uma identidade nacional num país magoado, complexado e confuso.
Sabendo que não há revoluções perfeitas, só quero dizer uma coisa a quem possibilitou esta efeméride: Obrigada. Do fundo do coração. Sem medo de ser lamechas. Porque sem o 25 de Abril eu não seria de certeza a pessoa que sou hoje. Felizmente tive uma educação que me permite recordar isso muitas vezes. Mais uma vez, Obrigada.

Monday, April 25, 2005

25 de Abril sempre!!



Mas o 25 de Abril onde eu moro já não é como antigamente. Pela primeira vez em 27 anos de celebração de 25 de Abril, não houve fogo de artifício. Bolas! Mas tenho a dizer que este é o meu feriado favorito e Salgueiro Maia o meu herói de sempre... depois do meu pai, claro. 25 de Abril sempre!

Friday, April 22, 2005

Enxoval de uma menina prendada


Se tudo correr conforme o planeado, a partir de Agosto passarei a morar sozinha. Isto leva a um problema grave: agora, além de CDs, livros, DVDs e a ocasional peça de roupa, também as tralhas para a casa vão passar a ser uma tentação ao dinheiro. Já fiz uma lista das coisas que tenho, ando a averiguar o que me falta e quanto custa. Até aqui, tudo pacífico. O problema foi a descoberta do site I Want One Of Those . De repente, mais do que o sofá ou o fogão, as minhas prioridades para a casa tornaram-se isto , isto e sobretudo isto . Posso sentar-me no chão e comer pizzas trazidas por um menino de motorizada. Não posso é desperdiçar a oportunidade de ter uma casa que parece um parque de diversões.

PS: O último deste itens já vem a caminho.

Thursday, April 21, 2005

Espelho retrovisor




É tempo de mudança. Ainda não comecei a escolher o que vou levar para a casa nova, mas já me sinto a olhar para trás. Para 28 anos dos quais me devo lembrar como deve ser para aí de 20. Viagens, praias, neve, despedidas, namoros (poucos), paixões (mais que muitas), discussões, beijos, sonhos (concretizados e por realizar). Ainda tudo reside na casa onde nasci e quero levar tudo comigo. Nada fica para trás…

Tenho sorte porque quando olho para o espelho retrovisor não vejo os meus olhos mas a minha vida. Com tudo de bom e tudo de mau. Sem arrependimentos.

Rear View Mirror (Pearl Jam)
I took a drive today
Time to emancipate
I guess it was the beatings made me wise
But I’m not about to give thanks, or apologize
I couldn’t breathe, holdin’ me down
Hand on my face, pushed to the ground
Enmity gaged, united by fear
Forced to endure what I could not forgive...
I seem to look away
Wounds in the mirror waved
It wasn’t my surface most defiled
Head at your feet, fool to your crown
Fist on my plate, swallowed it down
Enmity gaged, united by fear
Tried to endure what I could not forgive

Saw things
Clearer
Once you,
were in my...
Rearview mirror...

Wednesday, April 20, 2005

E o galardão vai para...

Eu cá acho que é nome de vilão de livros de Banda Desenhada...
Mas o melhor trocadilho que já vi com o nome do novo Papa é este, ao estilo UB40.

Cartas de amor


As cartas de amor já não se usam. Digo isto sem rancor ou saudosismo. Foram substituídas por SMS palpitantes e conversas de Messenger agitadoras. Nada de mal com isso. As cartas de amor são ridículas. Até o incontestavelmente brilhante Fernando Pessoa teve momentos muito pouco dignos ao escrever à sua Ofélia coisas como: “ Mando um meiguinho chinez (sic). E adeus até amanhã, meu anjo. Um quarteirão de milhares de beijos do teu, sempre teu, Fernando” (não, não sou eu que estou a inventar isto). Depois desta explicação destrutiva das cartas de amor, resta acrescentar a esta nota prévia que o post que se segue é sobre uma das várias cartas de amor que eu já escrevi na vida. E sim, eu devia ter vergonha.

A carta em questão foi escrita pura e simplesmente por falta de coragem de fazer as coisas de outra maneira. Porque o rapazinho em questão me deixava em pânico descontrolado e a hipótese de lhe tentar dar um beijo levaria por certo a que eu lhe vazasse um olho com o meu nariz. Porque falar com ele em pessoa seria ter de lidar cara a cara com um "não" mais que provável. Porque não aguentava mais aquela onda pateta do “eu sei que tu sabes que eu sei que tu sabes”.

Então, escrevi uma carta onde despejei o que me ia na alma. Nunca tive resposta. A carta foi escrita faz agora um ano. E soube ontem, numa confissão a medo de uma amiga comum, que aquela carta foi lida por meio mundo. Passou de mão em mão com um sorriso e um “olha lá o que ela me escreveu”.

Esta revelação poderia ter-me custado muito, mas a verdade é que até nem custou. Primeiro, porque serviu como prova de que o amor nos tolda mesmo os juízos de valor (e deu um novo significado à alcunha do rapaz em questão, conhecido devido à sua profissão como “Palhaço”). Mas sobretudo porque a partir do momento em que se tem um blog, partilhar o que fervilha cá dentro com amigos, conhecidos ou completos estranhos já não me mete grande confusão. E, modéstia à parte, aquela carta foi dos melhores posts que já escrevi.

Passagem à maioridade ... ou não.

Hoje é dia de escritura de casa. O dia em que passo a ter habitação própria. Primeiro, era a vontade de chegar aos 18 anos por causa da carta de condução, da entrada na faculdade e a pressa de ser maior de idade. Quando em 1995 esse dia chegou (o dos 18 anos), não tinha interesse nenhum em tirar a carta e tinha acabado de entrar na faculdade ... uma universidade privada depois da desilusão de ter batido com o nariz na porta dos estabelecimentos de ensino do Estado. Aprendi a conduzir aos 21... com a mesma idade com que saí da universidade e comecei a trabalhar. Hoje, é dia de escritura que deve ser sagrada porque coemçam a lê-la às 3 da tarde. É a hora da responsabilidade? Dizem que sim. Vamos ver se consigo finalmente atingir a tal maioridade, dez anos depois do previsto. ;)



p.s.: não, não me vou mudar para aqui, mas se fosse... era muito bom sinal.

Tuesday, April 19, 2005

Desilusao oficial

Estou oficialmente desiludida com a escolha do Papa. Mais uns anos e temos de passar por isto do conclave outra vez. Bolas, o Bento XVI só tem menos 5 anos que João Paulo II quando ele morreu. Mais dois... três anos e, lá vamos nós outra vez.

p.s.: Desculpa SR... prometi que não falaria mais nisto no blog, mas estou mesmo triste. E não é só pela idade. É por tudo e mais alguma coisa, mas estou com preguiça para me explicar.

Monday, April 18, 2005

Futurologia

Se alguma vez tiver filhos, só há uma forma de eles me desiludirem na vida. Se um dia eles chegarem a casa e disserem: "Pai! Mãe! Já sei o que quero fazer da vida. Vou realizar o meu sonho de trabalhar numa repartição de finanças." Se isto alguma vez acontecer, interno-o numa instituição psiquiátrica.

Love hurts

Hoje estou com uma brutal dor de costas porque a Pimenta, a minha gata preta, não parou quieta a noite toda e ocupou mais de metade da cama, obrigando-me a dormir em posições dignas do Circo Chen. Decididamente, é ela quem manda lá em casa.



"When you call a dog, he comes. When you call a cat, you have to leave a message."

Are you talking to me? (*)

A mim não me enganam eles... Eu sei bem que há músicas que foram escritas a pensar em mim e que têm como única função mandar directas indirectíssimas acerca da minha vida. Mensagem recebida, ok?

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens...que ser assim?...

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver


Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

"Muda de Vida", Humanos

(*)= ler à moda de Robert DeNiro no " Taxi Driver", p.f.

Sunday, April 17, 2005

The Drugs Do(n´t) Work

In the 60's people took acid to make the world weird. Now the world is weird and people take Prozac to make it normal.

Damon Albarn, vocalista dos Blur e dos Gorillaz

Saturday, April 16, 2005

Ai Benfica, Benfica...

Mais um empate. A continuar assim com estes jogos, os cardiologistas vão ter muito que fazer nos próximos tempos...

Pensamento do dia

Os autarcas portugueses estão aborrecidos porque o governo de Sócrates quer impôr uma lei que estabelece um limite de mandatos nas câmaras municipais e juntas de freguesia. Alberto João Jardim diz que é uma medida feita a pensar nele e para o tirar da liderança da Madeira. O presidente da Câmara Municpal de Poiares refere que esta medida impede a democracia e que o povo não pode eleger quem quer. Pois bem... imaginemos o seguinte cenário. imaginemos que eu gostava de ter JOrge Sampaio como presidente da República mais 4 anos mas, não pode ser. Sampaio tem tempo limitado em Belém. Ora bolas. Dá que pensar não dá?

Friday, April 15, 2005

Um Placebo que faz realmente efeito



The sea's evaporated
Though it comes as no surprise
These clouds we're seeing
Their explosions in the sky
It seems it's written
But we can't read between the line

Hush
It's okay
Dry your eye
Dry your eye
Soulmate dry your eye
Dry your eye
Soulmate dry your eye
Cause soulmates never die

This one world vision
Turns us in to compromise
What good's religion
When it's each other we despise
Damn the government
Damn the killing
Damn the lies

Hush
It's okay
Dry your eyes
Dry your eyes
Soulmate dry your eyes
Dry your eyes
Soulmate dry your eyes
Cause soulmates never die

Thursday, April 14, 2005

Comédias Da Vagina

Ter uma profissão que está ligada ao humor faz com que mais cedo ou mais tarde me façam a fatídica pergunta: afinal, porque é que as mulheres não têm tanta piada como os homens? Esforço-me por responder com a mais lógica das argumentações, mas a verdade é que é complicado quando os grandes nomes da comédia actual são Woody Allen, Jerry Seinfeld, John Stewart, Conan O´Brien and so on.

Não gosto particularmente de dividir a criação de humor entre quem tem pila e quem não tem e honestamente nem acho que seja uma questão com interesse por aí além. Mas o que é certo é que esta pergunta vem à baila algumas vezes e ganhou alguma premência quando sustentada pela contabilidade: no sítio onde trabalho, somos quatro mulheres para vinte homens (não, não estou a falar de orgias. Isso fica para outro post).

Descobri há pouco tempo uma brilhante excepção que talvez só venha confirmar a regra: Wanda Sykes. O nome não diz muito, mas é ela uma das responsáveis de uma das séries de humor que faz furor nos Estados Unidos, “Curb Your Entusiasm”. Também já escreveu textos para Chris Rock, esse sim já reconhecido (este ano até apresentou os Óscares). Descobri-a numa entrevista no Jay Leno e depois de muito vasculhar a Amazon lá consegui descobrir um livro, “Yeah, I Said It”. It goes something like this:

I’m so sick of people going around the country trying to ban gay marriages. Why do you care? Are you really losing sleep, tossing and turning at night in your bed because Bob and Jim are getting married? Why do you care, unless you are planning on fucking Bob or Jim? “That Jim is hot; now he’s off the market.” Somehow gay couples being married affects their straight marriage. What, are you afraid that gays are going to be more successful in their marriages? Your wife is going to throw it in your face. “Dave and Jake are so happy. They never argue”. And you’re thinking, "Yeah, well, if you let me fuck you in the ass a couple of times maybe we’d communicate a little better, too. I’m sure that’ll cheer things up around here.”

Mais sobre a Wanda Sykes aqui .

Wednesday, April 13, 2005

4 + 1 = Cinco sentidos



As palavras podem ficar a ecoar-me na cabeça…
As trocas de olhares podem derreter tudo em redor…
O gosto pode permanecer o mais apetecível dos enigmas…
Os toques, propositados ou acidentais, podem fazer a pele ferver…

Mas o cheiro é o mais perigoso. Porque tu já te foste embora há horas mas de cada vez que respiro fundo voltas a estar aqui.

Tuesday, April 12, 2005

Esquizofrenia musical (Menu nº 1)

Se eu fosse uma playlist, neste momento era qualquer coisa como isto:

"What if I drown in this sea of devotion
Just a stone left unturned
My need is deep
Wide endless oceans
Feel it furious
The fire burns on

Let there be love
Everlasting
And it will live eternally
Will we receive without ever asking?
I’m just curious

Got to find me somebody
But there’s nobody
To love me
And it’s driving me crazy
There’s nobody to love me

Endless tears
Forever joy
To feel most every feeling
Forever more"

Moloko, Forever More



"I'm just beginning, the pen's in my hand, ending unplanned
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find

Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book begins
The rest is still unwritten"

Natasha Bedingfield, Unwritten



"You can look, but you can't touch
I don't think I like you much
Heaven knows what a girl can do
Heaven knows what you've got to prove

I think I'm paranoid
And complicated
I think I'm paranoid
Manipulate it

Bend me, break me
Anyway you need me
All I want is you
Bend me, break me
Breaking down is easy
All I want is you
(...)
Steal me, deal me, anyway you heal me
Maim me, tame me, you can never change me
Love me, like me, come ahead and fight me
Please me, tease me, go ahead and leave me

Bend me
Break me
Anyway you need me
As long as I want you baby it's all right"

Garbage, I Think I´m Paranoid



"A Seven Nation Army couldn't hold me back
They're Gonna Rip it off
Taking there Time right behind my back

And I'm Talkin' to myself at night
because I can't forget
Back and forth through my mind
behind a cigarette

And the message coming from my eye
says leave it alone
Don't want to hear about it
Every single one's got a story to tell
Everyone Knows about it
From the Queen of England To the Hounds of Hell
-
And if I catch ya commin back my way
I'm gonna Sell it to you
And that ain't what you want to hear
but that's what I'll do
-
And the feelin' commin from my bones
says find a home"

White Stripes, 7 Nation Army



Por hoje é isto. Mas a playlist vai variando. Aceitam-se playlists de definição pessoal para posterior avaliação por parte da gerência (vulgo, comments com as playlists que definem a vossa personalidade são muito bem-vindos).

Quando não estou a preguiçar…



Às vezes vou ao ginásio.Orgulho dos orgulhos, consegui perder 10 quilos sem qualquer tipo de terapia prescrita por um médico. A receita que segui inclui força de vontade, um bom treino de musculação, dedicação e comer de duas em duas horas. E pronto... lá se foram dez quilos que me estavam a dar obesidade leve. Agora só tenho mais 4 quilos do que o que devia, mas tenho de me esforçar mais para manter a forma e conseguir entra nos bikinis. Ontem, fui trair o meu estado de preguiça e fui até ao ginásio de onde costumo sair com um sorriso nos lábios. É que à hora que costumo ir, vão as pessoas mais velhas.

Não sou nenhum monumento mas bolas, ontem estava na passadeira, a acabar o meu treino quando, na máquina à frente da minha surge uma rapariga sequinha, sem uma grama de gordura. Fiquei logo cheia de inveja, mais um pecado mortal. Ainda tentei distraír-me e pensar que ela não vai ao MacDonalds, não come sobremesa, pizzas nem vê-las e que refrigerantes cheios de gás para ela são sacrilégio.

Depois desviei o meu olhar para as televisões. Num lado estava a dar a SIC Notícias, noutro a MTV e finalmente, descansei a vista e a mente no Eurosport onde estava a dar o Eurogoals. Que golaço do Rui Costa contra o Inter. Maravilhoso. Quando pensei que tudo estava bem, começam a dar os golos da Super Liga e o primeiro jogo a dar foi o do Benfica. Foi aí que pensei: “Bom, está na hora dos alongamentos”.

Monday, April 11, 2005

Vamos pôr o carro à frente dos bois…

…que é como quem diz: vamos acabar isto sem sequer termos começado. O fim antes do princípio, a rasgar com as regras da narrativa. Abrir o livro pela contracapa e ler “… e viveram felizes para sempre” sem ter direito à pele de galinha que vem com o “Era Uma Vez…”. Gostava de ter a posição de força no meio da confusão dos últimos meses, poder encher o peito de ar e presunção e dizer que era eu quem estava a escolher acabar com isto. Mas é mentira, como tu por certo sabes. Aliás, sempre tiveste habilidade para me descodificar duma maneira que resvala entre a cumplicidade e o incómodo. Isto acaba antes de ter começado porque tu assim o queres, demonstras isso. Todos os dias. Nas frases que já não dizes, nos gestos mornos que já não fazes, nos olhares outrora cúmplices que agora deixas cair ao chão. E acho bem. Compreendo-te. Talvez fizesse o mesmo se estivesse no teu lugar. Não estou. E isso magoa. Muito.
Desculpa as vezes todas que espero de ti coisas que não me podes dar. Desculpa fazer de ti personagem à força na minha história de príncipes e princesas. Desculpa não te perdoar que a pessoa real não seja uma cópia a papel químico desse personagem. Desculpa as discussões parvas que servem para camuflar as discussões a sério que precisava de ter mas não posso exigir. Desculpa fingir que tenho mão numa coisa sob a qual tenho cada vez menos controlo.
E pronto. Era só isto. The End. Pode começar a passar o genérico.

Esperar sempre o inesperado

Porque as melhores frases por vezes nos aparecem onde menos esperamos...



“Life is not the amount of breaths you take, it's the moments that take your breath away.” – Hitch

É assim que eles nos levam à certa. ;).

p.s.: a frase-feita fica sempre bem.

Friday, April 08, 2005

Porquê? Porque sim!




Chega aqui, fala comigo bem baixinho, de mansinho, como se fosse só eu
A ouvir as confissões e indiscrições que me havias de fazer.

Se quiseres nem precisas de dizer, tenho-te como a palma de uma mão,
Que havia de me ficar tão bem… essa mão com que agarras o mundo.

Chega aqui, só tu e então solta-me a mim como um balão que se desprendeu e deixou a criança louca no chão.

In: “Translúcido” de MArgarida Pinto (Álbum: “Apontamento”)

Wednesday, April 06, 2005

Somos campeões!

Normalmente não costumo trazer os chamados “diários gratuitos” que são oferecidos nos transportes públicos. Em menos de duas estações já li tudo o que me interessa e acho-os um atentado ecológico, sobretudo quando os vejo a amontoarem-se nos caixotes do lixo e nos bancos. Se quero ler o jornal, compro um que tenha de facto conteúdo.
Mas hoje de manhã o sono era tal que, ainda com um olho aberto e o outro fechado, aceitei o Destak que um brasileiro me estendeu. E por uma vez valeu a pena, porque dei de caras com a manchete “Portugueses campeões da preguiça”. Fiquei logo orgulhosa. Ora qual não é o meu espanto quando leio a dita “notícia de capa” (que não era mais do que um parágrafo na página três escrito mal e porcamente) e percebo que pelos vistos ser campeões da preguiça é… uma coisa má e reprovável?
Como é possível? Não quero acreditar que os valores que eu e a patrica temos vindo a defender nos últimos cinco meses sejam errados! Ser preguiçoso é muito bom. Ser desmazelado, facilitista e recusar as suas responsabilidades é que é muito mau. O que vale é que eu sou demasiado preguiçosa para me irritar.



PS: Eu sei que em Portugal não há ursos. Polares, pelo menos... Mas foi a melhor foto resultante de uma pesquisa de imagens no Google por "lazy".

É oficial! Ando histérica por estes dias



Os New Order vêm a Portugal!!!!

A banda que renasceu dos Joy Division e que deu ao rock grupos como Electronic, The Other Two, Revenge e Monaco vem a Lisboa para o Super Bock Super Rock. Estou louca!!!! Que semana em cheio... Duran Duran e New Order NA MESMA semana. As minhas bandas de eleição dos anos 80. YES!!!!!!!!!

E vejam só o que os New Order andavam a tocar em 2002 quando editaram “Get Ready”.

Crystal
Transmission
Regret
Ceremony
60 Miles An Hour
Atmosphere
Brutal
Close Range
She's Lost Control
Bizarre Love Triangle
True Faith
Temptation
Love Will Tear Us Apart
Digital
Blue Monday
World In Motion
Your Silent Face

p.s.: O novo album “Waiting For The Siren’s Call” já aí está.

Tuesday, April 05, 2005

Socorro!!!



Alguém me ajude a usar o travão no GT4 na PS 2 ... é que desacelarar não chega para fazer as curvas em pista e o meu Lancia Delta HF Integrale de 1992 não faz milagres. Além de que não sou propriamente uma condutora exímia.

p.s.: eu sei que é no quadrado.

Monday, April 04, 2005

Um, dois, três, quatro, cinco...

Doze.
Foram doze ao todo.
Doze episódios , doze casos de genialidade que eu vi ontem. De seguida.
Ah, e pelo meio recebi um telefonema a dizer que vou ser tia. Foi a única interrupção.

Adenda do dia seguinte: em casa estive a contá-los. Não foram doze, foram quinze.

Sam Bicke Vs João Paulo II



Sam Bicke é o protagonista do filme “O Assassínio de Richard Nixon”... ou melhor, Sean Penn é. Ele volta a dar vida a um homem desesperado tal como em “Mystic River”. Desta vez, Sam Bicke também não consegue encarar a vida de uma forma racional mas, deixa-se levar pela tristeza. Sam Bicke divorciou-se da mulher que agora não aguenta sequer estar na mesma sala que ele, os filhos não querem saber dele. O patrão pressiona-o a vender de forma descaradamente vil, o banco não lhe dá um empréstimo para montar um negócio porque o sócio é negro. Acaba por perder o emprego, o sócio, a esperança e toma uma medida extrema.

No sábado morreu o Papa João Paulo II. Tendo em conta a força que a igreja fez para que este Papa não saísse, sempre pensei que fossem entrar em histerismo total e adoptassem o pânico generalizado. Mas não. A calma e a serenidade com que falaram deste homem foi surpreendente, tal como João Paulo II, o Papa que teve o progresso do lado dele e que lhe permitiu andar pelo mundo e espalhar a fé. No Vaticano, viu-se a esperança na morte de João Paulo II, esperança de que há mais para além da vida. Uma outra vida que nos dá esperança... mesmo na morte.