Pular, abanar o rabiosque e cagar um bocado para a deadline que está quase a acabar

Ruby, a nova dos Kaiser Chiefs. Três minutos e trinta e cinco segundos nos quais eu recupero a minha sanidade mental. Agora, de volta ao Word.

Deixai vir a mim a Tvcabo

Passei hoje de ter três canais e meio (a :2 só funcionava quando me sentava em cima da antena) para ter 65. Há Fox, há MTV 2, há Cartoon Network, há Sic Notícias. Ponto negativo: já não me posso desculpar a dizer que vejo os Morangos Com Açúcar só porque não tenho grande escolha. Se alguém me pudesse ir dizendo se o Duarte sempre chumbou por faltas ou se o namoro da Natasha e do aleijadito vai bem, eu agradecia. Eu vou ver o Mezzo e tentar fazer ar de esperta.

Olha, um assaltante montado num elefante mágico

Se existiu uma coisa boa em eu ter andado nos escoteiros (pausa para os leitores da Preguiça se rirem. Já está? Ok, só mais um bocadinho... Pronto, chega!) é o facto de me ter treinado para dormir que nem uma pedra. Depois de se dormir ao relento com graus negativos e uma lata de feijão a servir de almofada – true story! – não há obras de vizinhos ou colchão desconfortável ou desfile de mamutes obesos mórbidos que me tirem o sono. Cheguei a acordar em minha casa com o barulho de tiros na rua, pensar “olha, estou no Hell´s Kitchen”, virar-me para o outro lado e adormecer em meio segundo (ainda bem que não perdi o sono, porque afinal estavam só a filmar qualquer coisa na minha rua).

Desde que mudei de casa mudou também este dom para me transformar num ser vegetativo assim que entro em contacto com as molas do colchão. A porta do prédio é rigorosamente ao lado da minha porta de casa e sempre que alguém entra ou sai eu penso que me estão a entrar em casa. Não chego a acordar a 100 por cento, fico naquele estado profundamente tótó entre o mundo dos acordados e o reino do Sr. Pestana. E esse estado faz-me pensar coisas muito estúpidas. De uma das vezes achei “o melhor era ir ver quem me entrou em casa, mas este pijama é tão feio que tenho vergonha”. E no outro dia sonhei que me tinham assaltado a sala. Entrei em pânico: a televisão tinha ficado em cima do móvel, mas o meu capacete de Darth Vader tinha ido parar às mãos de algum manfio.

Nota ortográfica: antes que alguém me venha dizer que não se escreve "escoteiro" mas sim "escuteiro", é favor confirmar aqui que ambos os grafismos estão certos.

Terapia feminina

Chega ao fim mais uma semana. Não foi das mais fáceis mas levou-se com a ajuda daquilo a que gosto de chamar auto-mimos terapêuticos.

- comida com natas
- roupa interior nova
- cortar o cabelo.

A balança marca menos quinze quilos após 5 meses de dieta. O cabelo tem um corte novo e da cabeça e dos ombros saíu uma tonelada.

Obrigada SIC por estes momentos Kodak!

Agora aos Domingos o “Jornal da Tarde” da SIC passa de fininho para o wrestling do Smackdown. Ou seja, o almoço familiar de hoje em casa do meu pai depressa se tornou numa iniciação da minha avó nas artes da batatada feita performance. Lá lhe expliquei o “b-a-ba” da coisa e passados uns minutos, toda eu era orgulho para com a minha estimada avózinha. Não descolou mais os olhos do televisor e as únicas palavras que dizia eram “Toma! Toma!”. Mas a pobre senhora ficou triste quando o Batista ganhou a um lutador qualquer de que não me lembro do nome e que entrou no ringue vestido de Pai Natal. Eu bem lhe expliquei que o Batista é campeão mundial da WWE, mas a minha avó só respondia: “Oh, mas o outro É O PAI NATAL!”.

Toda a verdade

É estranho mas acontece. Encontrei toda a verdade numa música dos Del Amitri.

“Sometimes I Just Have To Say Your Name “

With the sweet drip of every raindrop
Time brings you closer to me
And with each new sign at every train-stop
Another hour without you is consigned to history

And with each tick of my alarm clock
I get crazy for the days to get to you
When i can hold you and kiss you and have you
Instead of staring at some photo like a fool

But as day turns to night there's this hopelessness to fight
When i think that i might not make it through

But honey sometimes i just have to say your name
To hear it hanging in the air, to know it sounds the same
And sometimes when i'm blue, i know just what to do
To keep the blues at bay you know i only have to say your name

Woooo Hoooo!

Which British Band Are You?

Esta manhã fui quase feliz

Durante uns segundos achei mesmo que o senhor que estava ao meu lado à espera que o sinal para peões mudasse era o Engenheiro Sousa Veloso.

Eu devia estar a TRABALHAR! Bolas para a internet e as suas tentações...

...mas tinha de vos dizer que me calhou a minha Rock Chick preferida. E nem fiz batotice!


Which Rock Chick Are You?

Porque gosto muito do que faço mas hoje preferia, vá, ficar especada a olhar para uma parede

Quem inventou que "quem corre por gosto não cansa" devia ser obrigado a correr uma maratona até que os pés se desfizessem de encontra o asfalto e fosse preciso ir lá entre as pedrinhas de alcatrão rapá-los com um salazar (*).


(*)= estou a falar do utensílio de cozinha. Polémicas sobre o senhor que lhe inspirou o nome e a sua inclusão numa determinada lista promovida pela RTP ficam para outras núpcias.

Está aberta a época de concertos 2007

Os Xutos e Pontapés fizeram 28 anos e não quisemos faltar à festa que se fez num concerto intímo. Se tivesse de aplicar uma frase ao grupo que ontem vimos actuar ao vivo seria “Forever Friends”... sem qualquer conotação com os ursinhos de peluche que se dizem amigos de toda a gente. Da esquerda para a direita vimos Gui, o discreto, Tim, o homem do leme, Kalu, o eterno rebelde, Zé Pedro, boa onda e João Cabeleira, o homem mais anti-estrela, anti-vedeta, anti-stress, anti-água... enfim, anti-tudo. Mas com a sua graça. As músicas têm toda a importância que sempre tiveram e abriram logo com “Circo de Feras” porque "pensava em ti e em que sorte era a tua... quero-te tanto".

A frase imortal pertence a Kalu: “Como é que é a ‘Maria’?”

Mas o melhor de tudo foi estar duas horas à conversa com a SR, a ouvir um grupo a tocar covers de John Mayer, Lenny Kravitz e Red Hot Chilli Peppers num bar que anda à roda. Vai um chazinho à “Arena Lounge”?

Há quem prefira suspirar com "A Cidade Dos Anjos" e o André Sardet

E há quem encontre muito mais gozo nisto:



...e nisto:



"I want to hold you but my senses tell me to stop"... Pois...

PS: Sim, gaiatos: é um vídeo com maminhas ao léu!

Porque há dias em que só me apetece soltar um sonoro "Fod.....!"

Pulp Fiction, numa condensada versão só com as palavras que realmente interessam

Não, (ainda) não emigrei. Só ando ocupada a jogar Tetris.

Por Tetris entenda-se andar a mobilar uma casa nova (que tem essa modernice a que chamam “tecto”) cheia de cantos e recantos e paredes tortas e impossíveis de medir com rigor. E, ironicamente, ter isso como metáfora para uma série de outras coisas que deviam encaixar mas não encaixam, peças que sobram e outras que faltam, situações que à vista desarmada parecem aquilo que não são, ilusões de óptica feitas ilusões de julgamento - e pelo meio outras que encaixam tão facilmente que só pode ser por sorte. Ainda só passou uma semana, mas parece-me que os orientais andam enganados: 2007 não é o Ano do Porco, é o Ano do Tetris.

À distância de 40 anos

Leonard Cohen continua a ser o “meu” poeta.

And you know that she will trust you,
For you've touched her perfect body with your mind

“Suzanne” - 1967

Dois anos e seis dias

É este o tempo de vida deste blog, criado a medo e com a expectativa de ser pouco actualizado. Hoje, este blog é mais do que isso. Serve de lembrança daquilo que fomos ao longo de dois anos e seis dias. Várias vezes vou ao arquivo ver como estava há um ano ou há dois meses. Estive bem, estive mal, estive assim e meses houve em que não estive. O blog esteve para acabar mas hoje já quase nem se fala nisso. Quadro de recados, poço de desabafos, retalhos de vida. É o nosso blog que faz hoje dois anos e seis dias.