Olha, um assaltante montado num elefante mágico
Se existiu uma coisa boa em eu ter andado nos escoteiros (pausa para os leitores da Preguiça se rirem. Já está? Ok, só mais um bocadinho... Pronto, chega!) é o facto de me ter treinado para dormir que nem uma pedra. Depois de se dormir ao relento com graus negativos e uma lata de feijão a servir de almofada – true story! – não há obras de vizinhos ou colchão desconfortável ou desfile de mamutes obesos mórbidos que me tirem o sono. Cheguei a acordar em minha casa com o barulho de tiros na rua, pensar “olha, estou no Hell´s Kitchen”, virar-me para o outro lado e adormecer em meio segundo (ainda bem que não perdi o sono, porque afinal estavam só a filmar qualquer coisa na minha rua).
Desde que mudei de casa mudou também este dom para me transformar num ser vegetativo assim que entro em contacto com as molas do colchão. A porta do prédio é rigorosamente ao lado da minha porta de casa e sempre que alguém entra ou sai eu penso que me estão a entrar em casa. Não chego a acordar a 100 por cento, fico naquele estado profundamente tótó entre o mundo dos acordados e o reino do Sr. Pestana. E esse estado faz-me pensar coisas muito estúpidas. De uma das vezes achei “o melhor era ir ver quem me entrou em casa, mas este pijama é tão feio que tenho vergonha”. E no outro dia sonhei que me tinham assaltado a sala. Entrei em pânico: a televisão tinha ficado em cima do móvel, mas o meu capacete de Darth Vader tinha ido parar às mãos de algum manfio.
Nota ortográfica: antes que alguém me venha dizer que não se escreve "escoteiro" mas sim "escuteiro", é favor confirmar aqui que ambos os grafismos estão certos.
Desde que mudei de casa mudou também este dom para me transformar num ser vegetativo assim que entro em contacto com as molas do colchão. A porta do prédio é rigorosamente ao lado da minha porta de casa e sempre que alguém entra ou sai eu penso que me estão a entrar em casa. Não chego a acordar a 100 por cento, fico naquele estado profundamente tótó entre o mundo dos acordados e o reino do Sr. Pestana. E esse estado faz-me pensar coisas muito estúpidas. De uma das vezes achei “o melhor era ir ver quem me entrou em casa, mas este pijama é tão feio que tenho vergonha”. E no outro dia sonhei que me tinham assaltado a sala. Entrei em pânico: a televisão tinha ficado em cima do móvel, mas o meu capacete de Darth Vader tinha ido parar às mãos de algum manfio.
Nota ortográfica: antes que alguém me venha dizer que não se escreve "escoteiro" mas sim "escuteiro", é favor confirmar aqui que ambos os grafismos estão certos.
5 Comments:
E aqueles bonequinhos que te custaram os olhos da cara no natal, estavam lá?
Os tempos como escoteira também me habituaram a acordar com a luz do Sol mesmo nos olhos, dormir à chuva, vestida e calçada. Mas o meu sono ficou num grau de prontidão que ainda hoje me irrita... se ouvir qq som invulgar, levanto-me num ápice e procuro o meu taco de baseball...
Sempre Pronto...right?
Bijocas de uma leitora assídua
De facto, who cares about a television set!
O capacete do Darth Vader é que não!
A tua nota ortográfico deixou-me agarrado à minha ignorância...
ESCOTEIROS !
AHAHAHAHAHAAHHAAHAHHAH !
"o dia até me tava a currer bem..."
Muitu bua a toa currecçãu urtugráfica...
E as fardas... AHAHAHAHAHAHAHAHAH!
uk, descolpa...
AHAHAAHAHAHAHHA !
...é mais furte du qoe eo...
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