Regresso Às Aulas

Eu gosto de todo o ambiente de Regresso às Aulas que se vive pelos dias de Setembro. Para mim, o ano parte-se não no fim de Dezembro mas sim nesta altura. Já saí da escola há uns aninhos mas ainda funciono em anos lectivos, pelos vistos. E adoro as papelarias a abarrotar, os hipermercados repletos de estojos e dossiers, o frio misturado com o calor, a sensação de reinício e o diabo a sete. Tudo muito lindinho, sim senhor. Tinha-me era esquecido que os tempos de aulas são dificeis para quem mora ao lado de um dos mais míticos restaurantes-baratuchos-com-vinhaça-incluida-no-menú-de-cinco-euros da capital. Enfim, tudo isto para dizer que se os carros lá fora atropelarem uma das tunas bêbadas que está na minha rua a cantar aos berros não vou ter peninha nenhuma. Até pode vir um rolo compressor daqueles de alisar alcatrão, se faz favor.

My finger tips are holding on to the cracks in our foundation

Kate Nash, Foundations ao vivo no Jools Holland. Letra completa aqui.

E arriscou-se aquele homem a ser preso por mim!

No outro dia um tipo num carro mandou-me um piropo quando eu estava na passadeira. Bem sei que agora é ilegal e tal, mas não foi isso que tornou este momento da minha vida único. É que a viatura era uma carrinha funerária, com caixão lá dentro e tudo. Enfim, talvez conviver com cadaveres todos os dias lhe tenha dado uma sensação de que a vida é para aproveitar.


Sempre que uma coisa destas acontece, lembro-me desta tirada do Jerry Seinfeld:

I swear, I have absolutely no idea what women are thinking. I don’t get it, OK? I, I, I admit, I, I’m not getting the signals. I am not getting it! Women, they’re so subtle, their little.. everything they do is subtle.. men are not subtle, we are obvious. Women know what men want, men know what men want, what do we want? We want women, that’s it! It’s the only thing we know for sure, it really is: we want women. How do we get them? Oh, we don’t know ’bout that, we don’t know. The next step after that we have no idea. This is why you see men honking car-horns, yelling from construction sites. These are the best ideas we’ve had so far.. The car-horn-honk, is that a beauty? Have you seen men doing this? What is this? The man is in the car, the woman walks by the front of the car, he honks. This man is out of ideas. The amazing thing is, that we still get women, don’t we. Men, I mean, men are with women. You see men with women. How are men getting women, many people wonder. Let me tell you a little bit about our organization. Where ever women are, we have a man working on the situation right now. Now, he may not be our best man, OK, we have a lot of areas to cover, but someone from our staff is on the scene. That’s why, I think, men get frustrated, when we see women reading articles, like: “Where to meet men?”. We’re here, we are everywhere. We’re honking our horns to serve you better.

Eu tenho saudades de estar nos EUA, mas nem sempre...

Qualquer semelhança com isto é pura coincidência...

21 de Setembro

Hoje é dia de começar um ano novo. Com o Outono chegam as chuvas fortes para limpar a alma. É tempo de renovação e decisões. Se for como em outros anos, provavelmente isto não passa das habituais resoluções de ano novo que faço nesta altura e com as quais me dou sempre mal. Daqui a pouco vêm os trinta e só agora me habituei ao facto de que já tenho memórias com 20 anos, duas décadas e até de quarto de século. Há objectivos a cumprir, desafios para superar no tempo de descobrir quem se quer ser. Mas lá por andar mais distante não quer dizer que tenha deixado de sentir.

Feliz ano novo.

Parabéns Leonard... vemo-nos mais logo.

Não, não fiquei como emigrante ilegal a bulir no Dunkin Donuts...

... nem fiquei caída a boiar no Atlântico nem a morar numa tenda de campismo no Central Park. Só tenho passado duas semanas a habituar-me ao "back home" - com alguma dificuldade, admito. Os posts têm ficado no Word ou nos rascunhos do blogger, com esperança de sairem de lá um dia destes. Mas acabei agora de ver algo que foi mais forte do que eu e tinha de escrever, tal foi a importância desta revelação: o chavalito imberbe que fazia de toino delico-doce n 'As Pistas da Blue está a fazer de engatatão rebarbado nos Morangos Com Açúcar. É o choque, my friends, o choque.

Contra os canhões... marchar, marchar ...

... e acho que marchámos bem apesar dos 108-13. Mas marcámos um ensaio. Sempre acreditei nisso. Tenho orgulho na selecção de rugby! Muito orgulho!

nem se atrevam a dizer que aqui não se aprende nada