Eu não sei o que é um carburador e orgulho-me disso!
É oficial: eu sou uma espécie em vias de extinção. A Quercus devia preocupar-se comigo e fazer uma fundação com o meu nome. E tudo isto porque eu não tenho carta de condução. Heresia maior: nem quero ter.
Eu e veículos automóveis é coisa que não combina mesmo. Só consegui decorar a ordem Embraiagem-Travão-Acelerador devido às suas iniciais formarem a sigla "ETA" e lembrarem-me a organização terrorista basca. Não faço ideia do que signifique "meter a segunda" e desconheço para que raio serve uma embraiagem. Uma vez dentro de um carro, tenho muita sorte se souber reclinar o assento ou trabalhar com o auto-rádio. Quando fiz 18 anos, não dei importância nenhuma ao facto de poder tirar a carta. Fiquei bem mais feliz por poder finalmente ir votar. Prefiro de longe falar sobre a criação de louva-a-deus na Polónia e discutir cilindradas e tipos de jante.
Sou feliz a andar de transportes públicos. Sou a única pessoa que está de sorriso nos lábios a comprar a senha do passe da CP. Das vezes em que um carro se torna imperativo, há sempre uma alma caridosa para dar boleia. Não conduzir não é uma prisão. É uma liberdade. Liberdade para poder beber uns copos à vontade quando vou sair, para ir a dormir no banco de trás nas viagens intermináveis, para poder preocupar-me mais com a escolha adequada da playlist musical do que com os sinais de trânsito.
Agora, se não se importam, vou apanhar o Metro.
PS- No próximo post coloco as imagens que queria juntar a este texto. O Blogger hoje não está a colaborar...
Eu e veículos automóveis é coisa que não combina mesmo. Só consegui decorar a ordem Embraiagem-Travão-Acelerador devido às suas iniciais formarem a sigla "ETA" e lembrarem-me a organização terrorista basca. Não faço ideia do que signifique "meter a segunda" e desconheço para que raio serve uma embraiagem. Uma vez dentro de um carro, tenho muita sorte se souber reclinar o assento ou trabalhar com o auto-rádio. Quando fiz 18 anos, não dei importância nenhuma ao facto de poder tirar a carta. Fiquei bem mais feliz por poder finalmente ir votar. Prefiro de longe falar sobre a criação de louva-a-deus na Polónia e discutir cilindradas e tipos de jante.
Sou feliz a andar de transportes públicos. Sou a única pessoa que está de sorriso nos lábios a comprar a senha do passe da CP. Das vezes em que um carro se torna imperativo, há sempre uma alma caridosa para dar boleia. Não conduzir não é uma prisão. É uma liberdade. Liberdade para poder beber uns copos à vontade quando vou sair, para ir a dormir no banco de trás nas viagens intermináveis, para poder preocupar-me mais com a escolha adequada da playlist musical do que com os sinais de trânsito.
Agora, se não se importam, vou apanhar o Metro.
PS- No próximo post coloco as imagens que queria juntar a este texto. O Blogger hoje não está a colaborar...
4 Comments:
Como eu te compreendo Susana Romana!!!! : )
Não sou tão extremista como tu, mas até percebo a tua teoria. A minha noção de carro é bem mais limitada que daqueles cromos que sabem e falam sobre automóveis e compram revistas da especialidade.
Mas dá algum jeito ter um, conduzir e até perceber minimamente da coisa... Também dou valor aos transportes públicos. Com o que me pagam aqui..
Deixa lá, tambem eu ando de transpote publico! Carros e eu nao somos compativeis. Prefiro andar de autocarro, boleia do que sujeitar-me a ir contra ao primeiro poste que me aparecer a frente!
Ando de autocarro e tenho orgulho disso! Viva ao transporte publico e aos sovacos cheirosos! :-)
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