De mim para mim

Porque também mereço, porra. E cinco anos sempre são cinco anos.

O que me fica dos Óscares - V

O John Stewart (irrepreensível e irresistível como sempre) a fazer justiça pelas próprias mãos - e a ir aos bastidores buscar a menina que co-ganhou o Oscar de Melhor Canção Original para ela poder finalmente discursar o seu agradecimento sem ter a orquestra a fazer-lhe um mosh com bombos e fagotes.

O que me fica dos Óscares - IV

Hoje ao almoço estivemos a discutir os Óscares. Até que reparámos que as idosas que enchiam o café nos olhavam de soslaio. De facto, não era o ambiente mais seguro para entoar várias vezes as palavras "Este País Não É Para Velhos".

O que me fica dos Óscares - III

Este ano não ouvi uma única pessoa agradecer a Deus no seu discurso. O Gajo deve estar fulo. Não me admira que ainda hoje haja um tsunami ou um tremor de terra.

O que me fica dos Óscares - II (*)

Ewan, querido.

Passámos uns bons anos juntos. Foi bonito, que foi. Perdoei-te a barba do Star Wars, que picava que se fartava. Bolas, até aguentei a estopada de filme que é A Ilha só porque apareciam clones teus em todo o lado. Achei que iamos ficar juntos para toda a eternidade , depois de um lindo casório onde iamos receber meia dúzia de serviços de fondue que iam estar sempre encafuados no armário do hall de entrada. Até que conheci o James. E já estou a entrar na faixa etária em que eu te posso trocar por um com metade da tua idade. Perdoa-me. O problema não és tu, sou eu.

Ewan McGregor James McAvoy

(*)= Ou "o que é que se passa comigo e com os escoceses?"

O que me fica dos Óscares - I

Quando for grande, quero ser como a Diablo Cody. Igualzinha, a sério. Bom, talvez com melhor gosto para me vestir do que ela, vá (e este comentário vem de alguém que comprou muita roupa nos ciganos de Mem Martins).

Are you ready?

3, 2, 1...



"What if I say I will never surrender?"

Não sou nada fã deste dia...

...mas há que aplaudir a opção de logo do Google.

Sem palavras

A greve dos argumentistas chega amanhã ao fim. Em baixo, dois dos anúncios da campanha Speechless Hollywood.

I'm not content to be with you in the daytime

O concerto do David Fonseca no Olga Cadaval foi, no mínimo, impressionante. E recordou-me uma das minhas músicas preferidas de sempre, cuja sonoridade envelheceu tão bem que parece embrulhada em ligaduras ensopadas em formol. Já do video...erm...não se pode dizer o mesmo:



The Kinks, "All Day And All Of The Night"

Querido, Esfrangalhei A Casa

Depois de uma fita de "veículo bloqueado" à volta do meu frigorifico, de uma placa de "reservado o direito de admissão" na porta no meu quarto e de um daqueles folhetos da TAP com procedimentos de segurança colado no meu autocolismo... eis que chega a pièce de résistance na decoração de interiores: um single de vinil do Marco Paulo na parede da casa-de-banho. É uma injustiça eu ainda não ter o meu próprio espaço na SIC Mulher.

No More Fashion Victims

Hoje à minha frente no 711 vinha um senhor que combinava num mesmo ensemble uma pasta daquelas com código da Louis Vitton e um barrete da Telepizza com o Bugs Bunny.

Pela Natureza dentro

Sean Penn é um realizador sublime. A voz de Eddie Vedder continua a hipnotizar(-me). Emile Hirsh tem uma interpretação sublime.

“O Lado Selvagem” não é só a história de uma viagem. É o relato da vida de todos em particular.



Alex Supertrampt/Christopher McCAndless: Happiness is only real when shared.