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Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Monday, November 07, 2005

Música no Coração

Falha-me a memória quando me tento lembrar dos apelidos completos ou dos clubes de futebol de eleição de todos os rapazes pelos quais já me apaixonei na vida. Os mapas traçados pelos sinais nas suas caras ou os tiques que tinham quando ficavam nervosos estão, admito com alguma vergonha, trancados num armário do meu cérebro do qual já perdi a chave. Mas se há coisa de que não me esqueço é das músicas e das bandas para as quais despertei por causa de uma qualquer paixão, fosse mais fugaz ou duradoura – geralmente, os artistas preferidos deles. Ouvi algumas músicas até à exaustão na tentativa quase desesperada de perceber que raio liam eles nas entrelinhas. Há pessoas que vão ter para sempre músicas associadas aos seus nomes, mesmo que as feições já me escapem. Músicas que nunca me causariam metade da pele de galinha se não fosse por causa d’Eles e que me acompanham até hoje. As paixões demolidoras que eu achava que iam durar até eu ser velhinha podem ter-se esbatido até apagar, mas o CDs (com maior ou menor camada de pó) lá continuam. E muitos deles são tão bons que merecem as horas de choradeira adolescente (de espírito, não de BI) que a eles estão associados.
Por isso, meus amores, aqui vai o que vos é devido:
Obrigado pelos Foo Fighters e pelos Smashing Pumpkins. Pena nunca ter chegado a aprender a tocar o Disarm na tua guitarra.
Obrigado pelos Police (e pelos Lamb, já agora)
Obrigado pelo “Frágil” do Jorge Palma.
Obrigado pela “Carta” dos Toranja – apesar de agora já não ter cabeça para a ouvir.
Obrigado pelos Keane.
Ah, e obrigado pelos The Killers. Valeu a pena comprar o álbum. Tens ouvido os Snow Patrol? E acho que não conheço mais ninguém que também costume ouvir a banda sonora do Life Aquatic. Já reparaste bem na letra do Life On Mars do Seu Jorge?

PS: Claro que isto nem sempre corre bem. O Daniel sentava-se na carteira atrás de mim no 8º ano. Por causa dele e dos seus olhos azul-cinza andei uns meses a achar que o Bruce Springsteen era o maior. Não tenho visto o Daniel, mas sei que agora é advogado. Não tenho ouvido o The Boss, mas ainda sei a letra toda do Glory Days e do Human Touch.

2 Comments:

Blogger Empregado de balcão said...

Muitas das pessoas que passam pela minha vida ficam associadas a musicas. Normalmente a musicas que eu ouvia na altura.

5:53 pm  
Anonymous Anonymous said...

Músicas, sentimentos, momentos, pessoas especiais.. Tudo isto acaba sempre entrelaçado na minha memória e no meu coração... Basta ouvir uns acordes conhecidos e vem tudo ao de cima, mesmo que achassemos que estava arrumadissímo naquela gaveta que já nem nos lembravamos que existia, bem no fundo das nossas memórias... That's the power of... music! bjs

4:24 pm  

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