.comment-link {margin-left:.6em;}

Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Wednesday, November 02, 2005

"Now THAT, my friend, is a shared moment"


Alyssa: Why are we stopping?
Holden: Because I can't take this.
Alyssa: Can't take what?
Holden: I love you.
Alyssa: You love me?
Holden: I love you. And not, not in a friendly way, although I think we're great friends. And not in a misplaced affection, puppy-dog way, although I'm sure that's what you'll call it. I love you. Very, very simple, very truly. You are the epitome of everything I have ever looked for in another human being. And I know that you think of me as just a friend, and crossing that line is the furthest thing from an option you would ever consider. But I had to say it. I just, I can't take this anymore. I can't stand next to you without wanting to hold you. I can't, I can't look into your eyes without feeling that, that longing you only read about in trashy romance novels. I can't talk to you without wanting to express my love for everything you are. And I know this will probably queer our friendship - no pun intended - but I had to say it, because I've never felt this way before, and I don't care. I like who I am because of it. And if bringing this to light means we can't hang out anymore, then that hurts me. But God, I just, I couldn't allow another day to go by without just getting it out there, regardless of the outcome, which by the look on your face is to be the inevitable shoot-down. And, you know, I'll accept that. But I know... I know that some part of you is hesitating for a moment, and if there is a moment of hesitation, then that means you feel something too. All I ask, please, is that you just, you just not dismiss that - and try to dwell in it for just ten seconds. Alyssa, there isn't another soul on this fucking planet who has ever made me half the person I am when I'm with you, and I would risk this friendship for the chance to take it to the next plateau. Because it is there between you and me. You can't deny that. Even if, you know, even if we never talk again after tonight, please know that I'm forever changed because of who you are and what you've meant to me, which - while I do appreciate it - I'd never need a painting of birds bought at a diner to remind me of.

Citações (título incluído) de Chasing Amy.


Dizer que as mulheres são complicadas e que não se percebe que raio elas querem é mais mito urbano do que aquela história dos gatinhos bonsai que crescem em frascos. O que as mulheres querem é muito simples: querem que as cenas dos filmes não sejam só nos filmes. Todas. Não há uma única mulher que não queira isto, mesmo que o negue - e olhem que eu não sou nada dada a generalizações patetas sobre uma qualquer pseudo guerra dos sexos.

(e por isso mesmo é que há filmes, como este, que custam mais a ver do que outros. Não tenho de te explicar mais nada, pois não?)

5 Comments:

Blogger André Toscano said...

Cara D. Susana,

peço desculpa por discordar da afirmação que profere tão seguramente de que "o que as mulheres querem é as cenas dos filmes na vida real" (ou algo nesta linha).
E apoio-me nos meus exemplos de vida real como forma de justificação para a minha discórdia.
Longe de ser um Casanova ou um Don Juan, a verdade é que nenhuma das mulheres com quem tive o prazer de conviver pareceram interessadas em partilhar uma aventura cinematográfica na vida real (apesar de todas serem apreciadoras da Sétima Arte).
Eu também pensei que assim fosse.
Especialmente antes de me ter casado....
Imaginei-me a partilhar momentos de alegria quasi-artística com na cozinha, apenas para descobrir que afinal ela prezava mais o serviço de mesa da Rosenthal, torcendo o nariz perante a possibilidade de atirar com os pratos para o meio do chão e fazendo amor apaixonadamente em cima da mesa da dita cozinha. É que, nos filmes, ninguém tem de limpar o estrago. Ou, pelo menos, nós não o vemos acontecer. Nem têm de meter a mão no saco azul do orçamento familiar (que mais parece um buraco negro...) para ir até ao Corte Inglés comprar as pecinhas de substituição.
Por tudo isto (e a estes exemplos poderia juntar mais algumas dezenas de outros, igualmente convincentes), é que já não acredito nas paixões cinematográficas. Quem sabe se não é por isso que me divorciei...
A vida está envolvida em considerações de natureza prática que não podem ser descuradas.
E tudo o que é prático, pelos vistos, é a antítese de cinematográfico.
Pelo que, para viver, como diz, "as cenas de um filme" numa relação, é preciso ter uma (ou várias) das seguintes possibilidades:

1. Uma conta bancária bem fornecida (provavelmente até dará gozo partir um serviço da Rosenthal sabendo que não custará substituir);

2. Um trem de cozinha constituído essencialmente por pratos e talheres de plástico (que, como sabemos, não se partem quando caem ao chão);

3. Uma grande dose de loucura aliada a um sentido de irresponsabilidade imaturo (acho que esta é a parte que me toca a mim... pelo menos, segundo a opinião da minha ex-mulher...);

Meus Deus, as manifestações de humor inabilmente proferidas nas alturas mais impróprias!
As piadas mais invulgares atiradas para mesas maioritariamente conservadoras!!
As sugestões mais estrambólicas e irrealistas que me fizeram ouvir repetidas vezes a pergunta "O quê, André?!" (com o ponto de exclamação a seguir ao ponto de interrogação e tudo)

Sou levado a concordar que o facto das mulheres serem complicadas talvez seja um mito urbano. Eu, por exemplo, sou bastante mais complicado que muitas mulheres juntas.
Talvez tenha razão, D. Susana, ao dizer que afinal o que as mulheres querem é simples.
Mas a simplicidade que refere está presente apenas no desejo em si, e não na sua concretização. Essa é a parte mais difícil, senão mesmo impossível.

Cumprimentos calorosos deste lado.

5:11 pm  
Anonymous Anonymous said...

Pessoalmente, acho que de vez em quando nós, mulheres, até somos um bocadinho complicadas...mas há homens tão (ou mais)complicados do que nós!
Por vezes o simples é o mais complicado e é isso que torna algumas coisas ainda mais difíceis. Além disso, na vida real as cenas de filme precisam de alguma coragem por parte dos protagonistas!
E sim...acredito que as cenas dos filmes têm algo da vida real (pode é ainda não ter acontecido na nossa própria vida, mas isso é outra coisa..lol)

8:39 pm  
Blogger Tamia said...

O diálogo seria difícil, porque como qualquer mulher ficaria abismada e depois tentaria interromper.
O que queremos é simples. O que eles querem é simples.
Queremos ser felizes. Se isso meter um bocadinho de cenas de filmes, then be it!
E sim, eu também sou apologista que para se passarem em filmes, é porque já se passaram na vida real!

11:16 pm  
Anonymous Anonymous said...

Mulheres e homens... Um tema sempre actual e constantemente em debate... Acho que nós somos complicadas, mas há "gajos" que não ficam atrás.. E eu conheço uns quantos..
Acho que o segredo está em sabermos lidar com grau de complicação do outro e gostar dele com e apesar disso... Essa é uma das diferenças entre as pessoas que nos são indiferentes e as que gostamos/amamos... Há "defeitos" que só se aturam quando as pessoas em questão são definitivamente especiais..
Quanto à versão cinematográfica, não sou nada adepta do "principe encantado" e não levo a minha vida a pensar nisso, mas há certas coisas que toda a gente gosta de ouvir...bjs

11:17 pm  
Anonymous Anonymous said...

É tão fácil, não é??? The happy ending é mesmo só nos filmes. Concordo inteiramente... todas as mulheres querem mesmo, pelo menos uma vez... ou muitas, ter uma cena de filme. Romântico, patético, e para recordar sempre...
Gostei particularmente do recado em letras pequeninas!

11:20 am  

Post a Comment

<< Home