Blog Sweet Blog
Nos últimos tempos tenho dado por mim a dizer muitas vezes "o meu(*) blog? ah, aquilo não é nada a sério". Como se me estivesse a desculpar de alguma coisa. Como se me incomodasse saber que há pessoas que aqui vêem ler pensamentos soltos, que estão mais próximos de um guardanapo rabiscado num café do que de um texto a Times New Roman para ser lido por terceiros. Quando digo que este blog "não é a sério" estou, mesmo sem o fazer por mal, a pregar a maior das mentiras. Isto é muito a sério porque é sobre a minha vida e sobre os rascunhos soltos que se atulham na minha cabeça e que às vezes têm de vir cá parar fora.
Deixar as pessoas entrar neste blog é como deixar as pessoas entrar em minha casa. Só que a minha casa não parece uma página da Caras Decoração. A minha casa tem loiça por lavar durante dias, roupas no chão, pilhas de livros por todo o lado e CDs fora das caixas. E da mesma maneira que eu digo a quem vai lá a casa "não ligues à desarrumação", parece que sinto a obrigação de dizer rigorosamente o mesmo aqui. Entrem à vontade, mas tenham cuidado para não pisar nenhuma neura perdida.
(*)= este meu leia-se "nosso", claro. Se eu sou a Bonnie, a patrica é o meu Clyde.
Deixar as pessoas entrar neste blog é como deixar as pessoas entrar em minha casa. Só que a minha casa não parece uma página da Caras Decoração. A minha casa tem loiça por lavar durante dias, roupas no chão, pilhas de livros por todo o lado e CDs fora das caixas. E da mesma maneira que eu digo a quem vai lá a casa "não ligues à desarrumação", parece que sinto a obrigação de dizer rigorosamente o mesmo aqui. Entrem à vontade, mas tenham cuidado para não pisar nenhuma neura perdida.
(*)= este meu leia-se "nosso", claro. Se eu sou a Bonnie, a patrica é o meu Clyde.
1 Comments:
São, afinal, estados da alma...
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