My Name Is Susana
As passagens de ano são alturas que geralmente me deixam deprimida. Parece que quanto melhor foi o ano que finda mais estupidamente supersticiosa eu fico, como se a mudança de calendário fosse significar o fim de algo bom. E 2007 foi um ano memorável em tantos aspectos que a transição para 2008 nunca poderia ser muito fácil – apesar de, verdade seja dita, nada tenha mudado depois das doze baladas e nada se tenha transformado subitamente numa abóbora para a sopa. Mas pronto, há que ter em conta que 2007 foi marcante – chiça, até foi o ano em que deixei de roer as unhas e de fazer bifes tártaros com os meus dedos. Apesar de às vezes ainda ter saudades do meu muito apetitoso polegar.
Tudo isto para dizer que, dada a minha aversão emocional a passagens de ano, já não tenho por hábito fazer resoluções. Depois de muitos anos a prometer a mim mesma que ia perder peso, lutar pela paz no mundo e parar de levar coisas do lixo para casa (tradição familiar, não perguntem), passei a ser mais realista e a fazer apenas uma resolução: decidir qual a viagem que quero fazer no ano. Em 2008 calhou a rifa ao Japão. Assunto arrumado. Ou assim pensei eu.
Dias depois de Janeiro ter arrancado já eu tinha feito o impensável. Eu não me limitei a fazer resoluções. Não, senhor. Eu escrevi-as numa folha A4 que anda sempre comigo, a ser riscada e emendada sempre que necessário. A ideia é a lista acompanhar-me o tempo que for necessário, com coisas a ser acrescentadas e retiradas. E, como lista que é, não tem nada de vago, metafórico ou utópico. É até ridiculamente simples. Tem espaço para tudo, desde “acabar o guião que comecei em NY” até “comprar uma máquina de lavar a roupa” ou “experimentar fazer tiro com arco”. É verdade: eu tenho uma folha não muito diferente da lista kármica do “My Name Is Earl” (detalhes aqui). Falta-me o bigode e a camisa de flanela. Mas essas duas coisas não estão na lista, por isso nada feito.
Tudo isto para dizer que, dada a minha aversão emocional a passagens de ano, já não tenho por hábito fazer resoluções. Depois de muitos anos a prometer a mim mesma que ia perder peso, lutar pela paz no mundo e parar de levar coisas do lixo para casa (tradição familiar, não perguntem), passei a ser mais realista e a fazer apenas uma resolução: decidir qual a viagem que quero fazer no ano. Em 2008 calhou a rifa ao Japão. Assunto arrumado. Ou assim pensei eu.
Dias depois de Janeiro ter arrancado já eu tinha feito o impensável. Eu não me limitei a fazer resoluções. Não, senhor. Eu escrevi-as numa folha A4 que anda sempre comigo, a ser riscada e emendada sempre que necessário. A ideia é a lista acompanhar-me o tempo que for necessário, com coisas a ser acrescentadas e retiradas. E, como lista que é, não tem nada de vago, metafórico ou utópico. É até ridiculamente simples. Tem espaço para tudo, desde “acabar o guião que comecei em NY” até “comprar uma máquina de lavar a roupa” ou “experimentar fazer tiro com arco”. É verdade: eu tenho uma folha não muito diferente da lista kármica do “My Name Is Earl” (detalhes aqui). Falta-me o bigode e a camisa de flanela. Mas essas duas coisas não estão na lista, por isso nada feito.
4 Comments:
Uma pergunta impõe-se:
Onde é que lavas a roupa?
(dá um saltinho ao meu blog. Cheira a novo)
E para isso, é preciso o link, claro...
clica no "celso".
É tão bom o My Name is Earl... Cadé? Que desapareceu da grelha do canal 2?
Bom, se quiseres esperar até 2009 vou ter uma máquina de lavar para vender, baratinha, baratinha:)
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