Ouvido com estes que as larvas hão de jantar

Família numerosa daquelas onde toda a gente se trata por você (bolas, se não temos confiança suficiente para tratar por “tu” alguém que saiu pelo nosso pipi, então vamos ter com quem?!):

Puto de seis anos: Pai, eu quero fazer chichi.

Pai: Oh Manel que nojo, não diga essas coisas!

Num dos hotéis mais chiques de Lisboa, numa sala na qual se podia ouvir tudo o que se dizia na sala onde servem os pequenos-almoços:

Empregado do hotel: Bom, hoje a comida voou toda! Nem sobrou um bolo para mim.

Empregada do hotel: Esfomeados dos hóspedes! Passam a noite toda no truca truca e depois morfam tudo como se fossem pobrezinhos!

No Marquês, depois de termos tomado outro caminho para não ir pela Avenida da Liberdade:

Taxista: Isto é tudo culpa lá da merda da árvore de natal gigante, sabe? E os clientes fazem-me ir pela avenida e como o trânsito está todo parado chegamos a lá ficar uma hora. E depois eles desistem e vão antes a pé e eu que lá fique! Mas agora já não me enganam, ponho o carro encostado aos do lado para não conseguirem abrir a porta e ficarem trancados! Ficam mas é ali comigo!

Na inauguração de um centro comercial de Mem Martins, durante uma actuação repleta de velhotas a cantar em plenos pulmões:

Paco Bandeira: Só oiço senhoras a cantar! Os homens têm medo de se tornarem maricas se cantarem? Olhem que os que cantam e são maricas já eram maricas antes!