25
Somewhere around 25, bizarre becomes immature.
(frase do filme Singles, gentilmente cedida pela patrica)
Fiz 25 anos há quatro dias atrás (ok, cinco porque passa da meia-noite). Pelo menos para já, não é uma idade da qual seja fã. É um atestado de adulta passado pelo calendário e não pela experiência. Fazem-se piadas sobre o meu “quarto de século” e sobre “os 30 estarem a espreitar à esquina”, dizem que já não sou a miúda atirada à matilha de adultos que sempre fui até agora e relembram-me que para o ano já não há Cartão Jovem. E eu incomodo-me, apesar de não me dar ao trabalho de tirar o Cartão Jovem desde os 17 anos. Os meus amigos, geralmente mais velhos, ameaçam-me com violência física caso continue a maldizer os 25 anos. Não o faço para os picar, oh trintões (ou quase) do meu coração. Mas os 25 incomodam-me porque me soam demasiado a passar para outra etapa sem que eu tenha feito nada por isso. Não é uma casa, um emprego, uma responsabilidade: é só uma matemática de 2006 menos 1981. Como diz a frase de cima, os meus saudáveis devaneios já podem levar o carimbo de “já não tens idade para isso”.
Mestre P. disse-me no dia em que fiz 24 que a pior coisa que nos pode acontecer é deixarmo-nos de nos lembrar por idades dos acontecimentos marcantes da vida. Que se tivermos uma vida cheia de coisas para mais tarde recordar, vamos saber sempre bem o que estávamos a fazer com 22, 23, 24 ou 35. Sem confusões. Até agora, está tudo muito bem arrumado. É ver se os 25 acertam em qual é a gaveta das cuecas.
I don't want to get up, just let me lie in,
leave me alone, I'm a twenty something.
Maybe I'll just fall in love that could solve it all,
philosophers say that that’s enough,
there surely must be more. Ooooh
Love ain’t the answer nor is work,
the truth eludes me so much it hurts.
But I’m still having fun and I guess that's the key,
I'm a twenty something and I'll keep being me.
Jamie Cullum, Twentysomething
(frase do filme Singles, gentilmente cedida pela patrica)
Fiz 25 anos há quatro dias atrás (ok, cinco porque passa da meia-noite). Pelo menos para já, não é uma idade da qual seja fã. É um atestado de adulta passado pelo calendário e não pela experiência. Fazem-se piadas sobre o meu “quarto de século” e sobre “os 30 estarem a espreitar à esquina”, dizem que já não sou a miúda atirada à matilha de adultos que sempre fui até agora e relembram-me que para o ano já não há Cartão Jovem. E eu incomodo-me, apesar de não me dar ao trabalho de tirar o Cartão Jovem desde os 17 anos. Os meus amigos, geralmente mais velhos, ameaçam-me com violência física caso continue a maldizer os 25 anos. Não o faço para os picar, oh trintões (ou quase) do meu coração. Mas os 25 incomodam-me porque me soam demasiado a passar para outra etapa sem que eu tenha feito nada por isso. Não é uma casa, um emprego, uma responsabilidade: é só uma matemática de 2006 menos 1981. Como diz a frase de cima, os meus saudáveis devaneios já podem levar o carimbo de “já não tens idade para isso”.
Mestre P. disse-me no dia em que fiz 24 que a pior coisa que nos pode acontecer é deixarmo-nos de nos lembrar por idades dos acontecimentos marcantes da vida. Que se tivermos uma vida cheia de coisas para mais tarde recordar, vamos saber sempre bem o que estávamos a fazer com 22, 23, 24 ou 35. Sem confusões. Até agora, está tudo muito bem arrumado. É ver se os 25 acertam em qual é a gaveta das cuecas.
I don't want to get up, just let me lie in,
leave me alone, I'm a twenty something.
Maybe I'll just fall in love that could solve it all,
philosophers say that that’s enough,
there surely must be more. Ooooh
Love ain’t the answer nor is work,
the truth eludes me so much it hurts.
But I’m still having fun and I guess that's the key,
I'm a twenty something and I'll keep being me.
Jamie Cullum, Twentysomething
4 Comments:
Falso! É mentira! Vinte cinco? Como? Não se admite. Estou em estado de choque.
Parabéns atrasados... :)
És um jóve!
Vinte e cinco é bom, 30 é melhor.
Então, muitos parabens!!!! Muitos anos de uma vida cheia!
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