O fantástico mundo do Google Analytics

Vergonhosamente, só há pouco tempo comecei a usar esta ferramenta que permite saber como raio chega gente de todo o mundo a este estaminé. A parte mais delirante, sem dúvida, é a listagem de pesquisas no motor de busca que conduzem a este blog. Chega a dar-se-me um nó no estômago em ver a quantidade de almas que vêm cá parar com dúvidas e angústias pertinentes e dão de caras com posts sobre a minha incapacidade de lavar a loiça ou as minhas aventuras por ir à discoteca com soutiens que não dão apoio suficiente a estes meus nacos de carne. Mas de todos os resultados do Analytics que vi até agora, gostaria de salientar:

- a pessoa que aqui veio parar duas vezes enquanto procurava "como criar louva-a-Deus". Não posso ajudar muito, mas experimente com uma caixa de sapatos e uns pedaços de alface. Ou rúcula. Que é insecto que me parece algo snob;

- a quantidade avassaladora (são dezenas, mesmo) de pessoas que procuram por essa web fora "putas ruivas" e vêm cá dar por causa deste post. Parece-me que há todo um nicho de mercado que a classe operária das prostitutas não anda a saber usar. Experimentem isto para animar o negócio.

- a malta que acha que o motor de busca é uma espécie de poço dos desejos. Atira-se para lá o que se quer em forma de desejo e tudo aparece por artes mágicas. Só isso explica pesquisas com perguntas e angústias como "onde posso dar no meu primeiro dia de aulas?" ou "eu quero um iPhone já".

- Mas o meu preferido é.... "o que escrever numa lápide?". Juro que vieram cá parar com isto. Eu cá sugiro Este Espaço Poder Ser Seu ou mesmo Ding-Dong! The Witch Is Dead