"Chicago" ou "Tony Soprano, Putas Ruivas e Batmans disfarçados de Oprah"
Diz que o Batman estava a filmar a sua nova sequela para os lados do nosso muy posh hotel. Eu não o vi. Bom, a não ser que estivessem disfarçados de Oprah look-alike: além de estarmos na cidade onde reina a senhora Winfrey, estavamos a dois passos d' "A Cor Púrpura"(um musical produzido por ela) e as fãs acérrimas que se passeavam na rua numa dinâmica "talk to the hand!" eram mais do que muitas.
Chicago é uma cidade mais americana do que Nova Iorque: tem menos mistura de raças e mais americanismos como aqueles que se vêm nos filmes. E isso não é mau. Poder passear numa roda gigante à beira-rio plantada, enfiar a cara numa costoleta do tamanho da mesa (ah valente!) ou visitar o terceiro edíficio mais alto do mundo (mas com as maiores antenas, como eles algo amuadamente relembraram) tem o seu muito aprazível encanto.
Chicago é também uma das grandes mecas do humor norte-americano (e por extensão, quer se queira quer não, do mundo). Foi aqui que começou malta que veio a fazer História no SNL ou no Daily Show - em muito devido a um mítico clube de comédia chamado Second City. Não vimos o espectáculo propriamente dito, mas fomos até ao Second City Training Center, onde os alunos mostram o que sabem em espectáculos de improviso, sem rede. Houve lugar para alguns espalhanços dolorosos no chão (no auge do desepero por uma gargalhada, já se faziam piadas sobre sexo e drogas com crianças de sete anos), mas seguiu-se um improviso musical de quase uma hora de deixar os queixos caídos no chão. O público gritava o tema, cerca de 15 pessoas em palco cantavam, dançavam e representavam a partir dessa deixa - sempre com piada. Foi assim que toda a gente saiu a cantarolar que a Posh Spice é uma prostituta viciada em crack.
Mas uma visita à cidade não estaria completa sem uma passagem por um clube de blues, para onde três sobreviventes muito ensonadas se arrastaram. Revelou-se, talvez, o melhor da viagem. O Back Room é escondido dos olhares dos turistas e é feito de músicos soberbos, ambiente perfeito, cervejas fresquinhas... e membros da Mafia. Um tal de Jerry, passeando-se com dois gorilas, dominava os poucos metros quadrados do bar como se fosse o Tony Soprano. Tentou pagar-nos bebidas, dissemos que não (será que dar uma tampa a um mafioso conta como desporto radical?) e ele passou para a próxima presa. A rapariga do bar ofereceu-nos uns shots chamados Red Headed Hore e fomos para casa meias tortas. Um final feliz, portanto.
Chicago é uma cidade mais americana do que Nova Iorque: tem menos mistura de raças e mais americanismos como aqueles que se vêm nos filmes. E isso não é mau. Poder passear numa roda gigante à beira-rio plantada, enfiar a cara numa costoleta do tamanho da mesa (ah valente!) ou visitar o terceiro edíficio mais alto do mundo (mas com as maiores antenas, como eles algo amuadamente relembraram) tem o seu muito aprazível encanto.
Chicago é também uma das grandes mecas do humor norte-americano (e por extensão, quer se queira quer não, do mundo). Foi aqui que começou malta que veio a fazer História no SNL ou no Daily Show - em muito devido a um mítico clube de comédia chamado Second City. Não vimos o espectáculo propriamente dito, mas fomos até ao Second City Training Center, onde os alunos mostram o que sabem em espectáculos de improviso, sem rede. Houve lugar para alguns espalhanços dolorosos no chão (no auge do desepero por uma gargalhada, já se faziam piadas sobre sexo e drogas com crianças de sete anos), mas seguiu-se um improviso musical de quase uma hora de deixar os queixos caídos no chão. O público gritava o tema, cerca de 15 pessoas em palco cantavam, dançavam e representavam a partir dessa deixa - sempre com piada. Foi assim que toda a gente saiu a cantarolar que a Posh Spice é uma prostituta viciada em crack.
Mas uma visita à cidade não estaria completa sem uma passagem por um clube de blues, para onde três sobreviventes muito ensonadas se arrastaram. Revelou-se, talvez, o melhor da viagem. O Back Room é escondido dos olhares dos turistas e é feito de músicos soberbos, ambiente perfeito, cervejas fresquinhas... e membros da Mafia. Um tal de Jerry, passeando-se com dois gorilas, dominava os poucos metros quadrados do bar como se fosse o Tony Soprano. Tentou pagar-nos bebidas, dissemos que não (será que dar uma tampa a um mafioso conta como desporto radical?) e ele passou para a próxima presa. A rapariga do bar ofereceu-nos uns shots chamados Red Headed Hore e fomos para casa meias tortas. Um final feliz, portanto.
2 Comments:
You're a crack whore, my friend ;)
hihih. Bora lá outra vez?
Já andas a receber propostas indecentes de mafiosos!
Isso é que é subir no mundo, hein?!
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