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No Dia da Criança o meu pai ofereceu à minha sobrinha uma enorme caixa cheia de tudo o que é tralha de plástico para a moça poder passar longas tardes a brincar às cozinhas. Pratos, latas, alimentos, talheres, tachos... Ah, como já todos imaginavamos a Maria a honrar os seus cromossomas e a fingir cozinhar um souflé de camarão ou um risotto com pesto para todas as suas bonecas e bubus (os animais de peluche). Ah, e como os seus olhinhos brilhavam. Ah, como parecia entusiasmada quando pegou numa cebola de plástico (meu deus, apenas um ano e meio e já ambiciona fazer bifes de cebolada)...
“Bola?”, perguntou a chavala enquanto agarrava na cebola de plástico. “Não, isso é uma cebola”, respondemos-lhe docemente. “Não, bola”, assegurou a Maria. E atirou a cebola para o chão, correndo feliz da vida atrás dela ao pontapé e gritando “golo!”. E o restante conteúdo da caixa? Oh, os adultos parvos que brincassem com ele.
Moral (futurologista) da estória: a Maria vai para todo o sempre queimar toda e qualquer caçarola de arroz (e ser tão boa cliente da Telepizza como a tia), mas um dia será entrevistada por Nuno Luz na sua mansão em Manchester. E terá a inteligência para gozar com ele.
5 Comments:
a verdade é que cada vez mais a imaginarium terá tendência a falir e, na proporsão inversa, a telepizza prosperará.
ps - este biby cletus é um gajo como deve ser, hein? além de saber ler português até envia "deep regards".
Ahhhh, o Apu também visita o teu blog!!! ;)
ahahah e a tia vai ser a agente da pequena da bola?
bjs
ps:quando te vais?
Daqui a uns tempos a criança pega na tua e exclama: BOLA!!!
Tou de saída para o Vitaminas, queres vir jantar?
Onde se lê ali em cima tua deve ler-se TIA
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