Fizeram mal ao meu amor
Cada vez mais me convenço que é redutor acreditar que só nos apaixonamos por pessoas. Também nos apaixonamos por objectos. Por estados de espírito. Por momentos. E por cidades.
A cidade que é dona do meu coração foi hoje vítima de um ataque terrorista. Gosto mais de Londres do que de alguns rapazes que me passaram pela vida. Tenho com Londres uma relação com caracteristicas de um namoro: adoro os seus detalhes aparentemente banais, conheço-lhes os defeitos e perdoo-os, morro de saudades se fico muito tempo sem a ver, digo a quem quiser ouvir o quanto a adoro. Há cidades melhores? Talvez. Mas o meu coração escolheu esta. É mesmo um enamoramento. Não é uma coisa racional.
O ano passado fui para Londres sozinha. Para limpar a cabeça. Porque aquelas ruas são boas conselheiras. Porque temos uma relação que não precisa de palavras. Soube bem a visita. Despeço-me sempre com um "até logo" e a promessa de que um dia a visita é de vez.
A cidade pela qual estou irremediavelmente apaixonada foi hoje atacada. E sim, dói muito. E não tenho vergonha de admitir isso. Porque quando nos apaixonamos ganhamos o direito de ser piegas à vontade.
A cidade que é dona do meu coração foi hoje vítima de um ataque terrorista. Gosto mais de Londres do que de alguns rapazes que me passaram pela vida. Tenho com Londres uma relação com caracteristicas de um namoro: adoro os seus detalhes aparentemente banais, conheço-lhes os defeitos e perdoo-os, morro de saudades se fico muito tempo sem a ver, digo a quem quiser ouvir o quanto a adoro. Há cidades melhores? Talvez. Mas o meu coração escolheu esta. É mesmo um enamoramento. Não é uma coisa racional.
O ano passado fui para Londres sozinha. Para limpar a cabeça. Porque aquelas ruas são boas conselheiras. Porque temos uma relação que não precisa de palavras. Soube bem a visita. Despeço-me sempre com um "até logo" e a promessa de que um dia a visita é de vez.
A cidade pela qual estou irremediavelmente apaixonada foi hoje atacada. E sim, dói muito. E não tenho vergonha de admitir isso. Porque quando nos apaixonamos ganhamos o direito de ser piegas à vontade.
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