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Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Wednesday, March 09, 2005

Quando tudo o que se tem para dizer está numa canção




Só pra dizer que te Amo
Nem sempre encontro o melhor termo
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir

As palavras custam a sair
Não digo o que estou a sentir
Digo o contrário do que estou a sentir

3 Comments:

Blogger paulo rico said...

que grande coincidência! ia postar esta letra dentro de dias. A sério. Muito boa, sem dúvida!

12:26 pm  
Anonymous Anonymous said...

A esfera dourada cruzava agora a linha onde o mar salgado de claras águas cascateia para o infinito. Um par de amor roseiral permanecia num banco a contemplar a ultima luz de mais um dia em que as sombras varias vezes se fundiram numa combinação única de dois seres. Eu, a três bancos de distância contemplava aquilo que não tive, e que já nesta idade de aposentadoria, não terei. Ao longo de algumas semanas tive o prazer de admirar este jovem casal de rituais iguais, de gestos nobres e olhares gentis. Para um encanecido ser de rústica alma, que nunca amou, compreender o que se passava nas cinzentas células dos seus corações, era como tentar alcançar o que pensa uma gaivota. Mas tentei, e do que descobri, penso eu que não percebo nada disto, é que, sobre a duidade no banco castanho, ele está apaixonado intensamente por ela, mas ela... enfim... ela está, mas não está, ou está e não sabe ou não quer estar mas está, enfim, não sei. No entanto, ele ontem deu-lhe uma flor enquanto dizia uma palavra românticas escritas num poema possivelmente dele. Ela olhava-o com intensidade, o perfume do poema aproximou as duas sombras e a fusão aconteceu. [... resto em http://pwp.netcabo.pt/joao.c.ramos/textos/prakamar.htm]

5:50 pm  
Blogger Empregado de balcão said...

A minha opinião não difere da já aqui demonstradas. É sem duvida uma das melhores letras jamais escritas. No ponto. Diz tudo o que já todos sentimos pelo menos uma vez na vida.

5:51 pm  

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