25 anos depois
Não vi este filme há 25 anos. Mas se tentar precisar na minha mente as minhas memórias sobre “Blade Runner - Perigo Iminente", não ando muito longe se disser que o vi há 20. Sim, teria uns nove anitos quando o vi pela primeira vez. Não percebi metade, mas o imaginário ficou. Mais tarde vi-o com olhos de adolescente fascinada pela ficção científica. Depois, li o livro de Philip K. Dick e percebi que pouco ou nada tinham a ver um com o outro. Na sexta feira estreei o DVD recém-comprado e “Blade Runner” é um filme completamente diferente ao terceiro visionamento. Uma coisa mantém-se: ainda é um dos filmes que mais gosto... está no meu top dez de preferências. É um hino ao cinema dos anos 80. Maquilhagem carregada, cores vivas, mundos disfuncionais projectados numa altura em que se vivia a guerra fria. As tensões estão todas lá. Harrison Ford é o adorável bruto, Sean Young, a bela inocente. Quem é humano? Quem não é? Quanto vale uma memória? É também curioso ver que as marcas que se julgavam ser grandes no já tão próximo ano de 2019 são também as que hoje mal notamos: Atari e Bulova (só para citar algumas). E agora... a frase que nunca pensei em dizê-la publicamente, muito menos num blog... mas, aqui vai: a música “Love Theme” do Vangelis continua a ser arrebatadora à distância de 25 anos.
O filme termina com a única prova de confiança possível.
Deckard: Do you love me?
Rachael: I love you.
Deckard: Do you trust me?
Rachael: I trust you.
O filme termina com a única prova de confiança possível.
Deckard: Do you love me?
Rachael: I love you.
Deckard: Do you trust me?
Rachael: I trust you.
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