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Pecado da Preguiça

From the flats and the maisonettes they're reminding us there's things to be done. But you and me, all we want to be is lazy. --- pecadodapreguica(arroba)gmail.com

Wednesday, November 29, 2006

Em cheio... acertaste em cheio




29 anos com muito filme para ver nos próximos tempos. Obrigado P!

Monday, November 27, 2006

Ai estão eles ... 29

Vêm aí os 29 anos. 29 ... 29 incertezas, outras tantas inseguranças, apertos na garganta e algumas rugas. Não são 29 (as rugas), mas não me tomam como uma gaiata de 18 anos na rua. Já consigo passar por uma rapariga de 23. Nada mau.

Destes 29 anos que começo a completar em breve, seis passei-os já sem o meu pai, pedra de toque na minha vida, memória que me dá força e leva mais à frente, saudade que se consegue respirar. Metade de mim é ele. À beira dos 30, falamos num silêncio baixinho que só ele consegue ouvir. Esta é a minha triste alegria mais perto dos 29.

Daniel Craig rules!


Vesper Lynd: Am I going to have a problem with you, Bond?
James Bond: No, don't worry. You're not my type.
Vesper Lynd: Smart?
James Bond: Single.

Bravo!(Estou a aplaudir de pé!)

Wednesday, November 22, 2006

Mister Lloyd Cole



Este post só estava à espera da fotografia que conseguisse ilustrar o momento que gravei na história da minha vida. A noite fria de terça feira aqueceu com a voz de Lloyd Cole. Ele actuou na Aula Magna de Lisboa só com mais um músico. Pode só saber dizer “obrigado”, “boa noite”, “desculpa”, “vinho tinto” e “super bock” em português, mas sabe bem em que língua nos tocar. Quando olhou para a platéia, viu muitos casais mas, desconfiou que havia pelo menos um elemento dos pares que gostava mais dele do que o outro. Ele agradeceu por terem feito o esforço de ter ido ao concerto segurar na mão de quem gosta das músicas que ele faz. Acredito que quem lá foi, esteve de corpo inteiro ao longo da hora e meia que o concerto durou. Na terça feira não foi um clássico que mais me tocou... foi um tema com dois anos chamado “Music In A Foreign Language” ... o meu momento alto da noite.

“Music In A Foreign Language”
I am cold, distant
increasingly resistant to your smile
this I don't deny

You are bold, beautiful
I’m always gonna be in love with you
Anfetemines or not

Post conjunto de SR e Patrica

Já falámos sobre isto. Já postámos o texto e até já lhe demos som. Só falta mesmo a imagem.

O Pecado da Preguiça apresenta, o maior "guilty pleasure" cinematográfico das autoras... "10 Things I Hate About You".



Como ela fica sentimental lá pelo meio, aqui fica a transcrição do trabalho de casa.

"I hate the way you talk to me,
and the way you cut your hair.

I hate the way you drive my car,
I hate it when you stare.

I hate your big dumb combat boots
and the way you read my mind.

I hate you so much it makes me sick,
it even makes me rhyme.

I hate the way you’re always right,
I hate it when you lie.

I hate it when you make me laugh,
even worse when you make me cry.

I hate it when you’re not around,
and the fact that you didn’t call.

But mostly I hate the way I don't hate you,
not even close
not even a little bit
not even at all."

25

Somewhere around 25, bizarre becomes immature.
(frase do filme Singles, gentilmente cedida pela patrica)

Fiz 25 anos há quatro dias atrás (ok, cinco porque passa da meia-noite). Pelo menos para já, não é uma idade da qual seja fã. É um atestado de adulta passado pelo calendário e não pela experiência. Fazem-se piadas sobre o meu “quarto de século” e sobre “os 30 estarem a espreitar à esquina”, dizem que já não sou a miúda atirada à matilha de adultos que sempre fui até agora e relembram-me que para o ano já não há Cartão Jovem. E eu incomodo-me, apesar de não me dar ao trabalho de tirar o Cartão Jovem desde os 17 anos. Os meus amigos, geralmente mais velhos, ameaçam-me com violência física caso continue a maldizer os 25 anos. Não o faço para os picar, oh trintões (ou quase) do meu coração. Mas os 25 incomodam-me porque me soam demasiado a passar para outra etapa sem que eu tenha feito nada por isso. Não é uma casa, um emprego, uma responsabilidade: é só uma matemática de 2006 menos 1981. Como diz a frase de cima, os meus saudáveis devaneios já podem levar o carimbo de “já não tens idade para isso”.
Mestre P. disse-me no dia em que fiz 24 que a pior coisa que nos pode acontecer é deixarmo-nos de nos lembrar por idades dos acontecimentos marcantes da vida. Que se tivermos uma vida cheia de coisas para mais tarde recordar, vamos saber sempre bem o que estávamos a fazer com 22, 23, 24 ou 35. Sem confusões. Até agora, está tudo muito bem arrumado. É ver se os 25 acertam em qual é a gaveta das cuecas.




I don't want to get up, just let me lie in,
leave me alone, I'm a twenty something.

Maybe I'll just fall in love that could solve it all,
philosophers say that that’s enough,
there surely must be more. Ooooh

Love ain’t the answer nor is work,
the truth eludes me so much it hurts.
But I’m still having fun and I guess that's the key,
I'm a twenty something and I'll keep being me.

Jamie Cullum, Twentysomething

Tuesday, November 21, 2006

Moment Of Zen

A minha cozinha está de volta em todo o seu esplendor. Bom, isto não é bem verdade: ainda há uma dose qb de pó e caos, mas já deu para abraçar o meu saudoso frigorifico (abri-lo quase um mês depois é que foi um susto) e para fazer o microondas e os seus amigos regressarem à base. Ainda não tem um tecto digo desse nome, mas está lá perto.

Estou tão contente. Para comemorar, hoje vou fazer para o jantar uma das minhas especialidades: Cerelac. E até vos conto o meu ancestral segredo gastronómico que não vem em nenhum livro do Mestre Silva - as instruções dizem para fazer com água, mas é muito melhor com leite.

Thursday, November 16, 2006

Deve ser da idade. Só pode ser da idade

Tenho cada vez menos pachorra para:

- pessoas que confundem brutalidade com frontalidade. Tipo: “como sou uma pessoa muito sincera, posso dizer-te que essa tua opinião é uma merda e que devias ser espancado com uma picareta ferrugenta até haver salpicos dos teus miolos no tecto”;

- velhotes que empancam filas de supermercado;

- malta que mete conversa na paragem de autocarro;

- os tipos que fazem inquéritos duvidosos na Baixa;

- pessoas que mal conheço que me chamam “amiga”. Por exemplo: “amiga, podes aqui desenrascar-me isto?”;

- pombos;

- visitar blogs (lamento...);

- o Hi5;

- pessoas que usam o adjectivo “agradável”. Ex: “Este restaurante é bastante agradável”;

- entrar na Berska ( e experimentar roupa em lojas);

- ter discussões por mail;

- o Senhor Farinha (empreiteiro dos infernos e um dos causadores do caos presente da minha vida);

- malta que acha giro dizer que gosta de José Cid quando nem sequer sabe que o “Favas Com Chouriço” se chama na verdade “A Pouco E Pouco”;

- pessoas que se repetem;

- já vos disse que não gosto de malta que confunde brutalidade com frontalidade? Já?

Wednesday, November 15, 2006

No éter...

... à noitinha.

Baby come home, I miss the sound of the door
Your step on the stair's not there to wake me no more
And every day's like Christmas Day without you
It's cold and there's nothing to do
And it's mighty quiet here now that you're gone
I've been behaving myself for too long
'Cause I don't like sleeping
Or watching TV on my own
So please come on home

“Come On Home” – Everything But The Girl

Para ver e ouvir aqui

Monday, November 13, 2006

Actividade cerebral preferida por estes dias

Sonhar acordada com a noite de 11 de Novembro de 2006, o dia em que Fish regressou a Portugal para um concerto espectacular. Até as falhas técnicas fazem parte da recordação que me deixa um quentinho no coração. Uma ou outra fotografia devem aparecer neste espaço nos próximos dias.

Saturday, November 11, 2006

Infância reencontrada


Aprendi a falar inglês (ou a imitar palavras) com este disco. O primeiro poema que decorei está neste álbum. Hoje, 20 anos depois, vou ver e ouvir um senhor que me inspirou muito. Duas décadas parece muito tempo, mas não sinto velha a lembrar-me das músicas do Fish e hoja na Aula Magna, vai ser mágico... espero eu.

Friday, November 10, 2006

O puto reguila

Tocou músicas dos Radiohead e do Pharell. Até ousou usar o piano como bateria e guitarra e improvisar um "Sexy Back" do Justin Timberlake (é oficial: vou perder a vergonha e assumir que adoro essa música) e um "Don´t Cha" das Pussycat Dolls (que descambou com um "don´t cha wish your boyfriend was short like me", numa clara alusão ao seu charme concentrado numa fraca altura). Fez tias e tios abandonarem o conforto dos seus lugares e saltarem com os telemóveis na mão. Veio para o meio do público cantar sem microfone, deixando três mil pessoas num silêncio sepulcral. E se acham que Jamie Cullum não passa de música molinha para fazer bebés no escuro, desenganem-se: em palco, é mais rockeiro que os Strokes. Fala pelos cotovelos, pula, dança, transforma o Coliseu num sambódromo, salta para cima do piano e manda as convenções à merda. 27 anos de idade que parecem 15 em energia mas 50 em experiência de palco. Arrebatador.

Mas posto isto, o ponto alto da noite foi ainda antes do concerto no Coliseu ter visto o amigo Jamie a jantar na croassanteria EuroDoce, um café das Portas de Santo Antão com ar de não ter uma bola de Berlim fresca desde 1877. Se ficares com dores de barriga, a minha casa não é longe do Coliseu, está bem? (não ligues é ao facto de não haver tecto numa divisão ou outra, ok?)

Thursday, November 09, 2006

O rato roeu a rolha da garrafa de rum

Beck...
Borat...
E um Berimbau!

Alguém que lhe diga...

... que nas coisas do amor não há Simplex.



The Gift - "Fácil de Entender"

Wednesday, November 08, 2006

Misturadas

Um dos meus mash ups preferidos: Nirvana com Destiny´s Child.



Mais sobre os meus DJs preferidos e magos supremos da arte do mash up - os belgas 2 Many Djs - aqui.

Things To Make And Do (*)

(*)= nome de um grande álbum dos Moloko, by the way.

Lista mental de todos os posts que tenho para escrever mas não tenho horas no dia nem neurónios na pinha que cheguem:

1) Tecto da cozinha caiu. Todo. Estuque por todo o lado. Cozinha versão revista “Caras Decoração – Especial Look Faixa de Gaza”. Loiça, microondas e tralha pela sala. Pó. Cheiro a cola e tinta e outras coisas que o meu nariz desconhece. Gritos com o empreiteiro. Suplicanços à senhoria. Situação a ser tratada. É aguentar até ao fim do mês. Tenho saudades da minha cozinha. Passei a odiar pizzas;

2) Borat. Pré-visionamento. Estive lá. Filme genial. Daqueles que me faz pensar que devia desistir da escrita e dedicar-me à pesca ou ao Sudoku. Vejam quando estrear no dia 30, é uma obra prima. Deram-me fato de banho igual ao do Borat e raquetes de ping pong. Cool!

3) Berlim. No sábado. Vou. O Yoda a escrever. Pareço. Ah, o que me lembra que quero muito ir ver a exposição do Star Wars. Mas voltando a Berlim: sobrinha, aniversário, mana, saudades, vai estar muito frio, camisolas de lã e gorros, iupi. Computador vai atrás. Trabalho não perdoa.

4) Dr, Jeckyl e Mr. Hyde. É assim que ele se comporta. Roleta e Montanha russas constantes. Altos muito altos e baixos muito baixos. Com alguns exageros à mistura. Mas uma cumplicidade que fica. Fica, não fica? Pois. Sim, também eu já me chateio a mim própria.

5) Aniversário. Quase. Grande confusão. Não vai dar para fazer festa. Acho que vou tomar Xanax e acordar no dia seguinte já com mais um ano no lombo.

A desenvolver mais tarde. Ou daí talvez não. Nota-se muito que estou com neura? Hum?

Friday, November 03, 2006

No ar!










Ouvido esta manhã na rádio:

"I can't forget the taste of your mouth
From your lips the heavens pour out
I can't forget when we are one
With you alone I am free"

Santana com Dave Mathews - "Love Of My Life"

Wednesday, November 01, 2006

I love this game

Lisboa, 1 de Novembro, 2006. É feriado mas cidade está em festa. Não à conta de quem cá vive mas de quema visita. A maior parte está de verde e branco mas também se vêem alguns de amarelo. São escoceses e vêem apoiar o Celtic que vai jogar esta noite contra o Benfica, o meu clube. A praça do Rossio é deles e acreditem, está muito bem entregue. Não houve um escocês que não me tivesse sorrido enquanto atravessava a estrada. Sabe bem ver Lisboa com vida num dia feriado.

Entretanto, ontem vi magia dentro de quatro linhas.